15:31 - Muro de contenção em solo e cimento vira ‘estrela’ contra acidentes em Volta Redonda

Obras que salvam vidas e preservam o patrimônio familiar

Mesmo nas piores fases dos temporais, característica cada vez mais marcantes nos últimos verões devido as temperaturas super altas, uma estrela vem se despontando no universo das obras que a administração do prefeito Antonio Francisco Neto priorizou para enfrentar e tentar reduzir os efeitos negativos das tempestades para quem vive nos núcleos de posse e nos bairros periféricos de Volta Redonda, onde o relevo acidentado dos terrenos é mais intenso: A construção de muros de arrimo com solo e cimento. O custo é econômico mais o benefício tem sido grande para superar os desafios.

Em cerca de 347 contenções de encostas realizadas nos anos de 2010-2014, um investimento de mais de R$ 24 milhões, a maioria dessas obras foram usando a técnica que traz um custo benefício favorável para os cofres do município, mas que tem um alcance bem mais amplo e eficiente: Atende a parte técnica do empreendimento e protege a vida e os imóveis dos moradores em áreas mais acidentadas, garante o diretor geral do FURBAN( Fundo Comunitário de Volta Redonda), Marco Antonio Marques. “A maioria das obras são contenções em solo e cimento, somente de 10 a 15% das obras são de muro de concreto e solo grampeado quando estas são as soluções viáveis tecnicamente”, diz o diretor do Fundo.

E ele está certo com os resultados obtidos até hoje, sem vítimas fatais nos últimos anos, sem mais gravidades nas ocorrências registradas pela Defesa Civil sempre que chove mais forte na cidade. Alguns pequenos alagamentos que acabam assim que a chuva pára. Os muros de contenções criando barreiras preventivas que evitam os deslizamentos ou deslocamentos de terra nas áreas mais acidentadas de relevo natural,  vem se multiplicando nos investimentos no município e aumentando uma sensação de segurança para essas famílias.

Em 2010 foram 61 obras. Em 2011, o recorde foi batido com 123 contenções de encostas ao custo de R$ 9 milhões. Em 2012, mais 66 contenções ao custo total de R$ 2,7 milhões. No ano de 2013, mais 40 contenções nas comunidades mais populosas, investimento de R$ 5,2 milhões. Nesse montante, 38 contenções com recursos próprios (R$ 1.752,748,88) e duas grandes contenções com recursos do convênio do governo federal( Ministério das Cidades). Os recursos foram repassados pela Caixa Econômica Federal, contenção do Núcleo São Bento para moradores do São Lucas e Eucaliptal( R$ 2.142.267,99) e na Rua Ghandi do Núcleo Tancredo Neves, Monte Castelo(R$ 1.367.881,29) que está em andamento. As duas obras com investimento federal chegaram a R$ 3,5 milhões.

Este ano, 2014, serão realizadas mais 40 contenções de encostas  em cerca de 19 bairros, ao custo total de R$2,6 milhões. Dessas, 29 contenções são indicadas pelos moradores e aprovadas no Orçamento Participativo 2014 com o custo de R$ 1.402.000,00. São obras que tem um custo médio de R$ 20 mil até R$ 100 mil. Entre as obras em andamento estão a contenção, canaleta e drenagem na Rua Carlos Gomes, bairro Santa Inês( R$  148.530,84), contenção na rua Santa Rosa no Jardim Belmonte( R$ 35 mil), contenção na Rua Citrina no Retiro(R$ 123 mil), contenção de encosta no Roma(R$ 140 mil), contenção no Campo do Água Limpa( R$ 246 mil), contenção na Servidão  Grota da Paz no São Carlos( R$ 61 mil) e contenção e recuperação de escada na Rua Faria de Brito, Travessa Durval Machado no São Carlos( R$ 28 mil).

Para iniciar, obras já licitadas, contenção na Servidão Canteiro Isaias na Vila Brasília (R$ 49 mil),  execução de contenção e reformas no Núcleo Estados Unidos e Servidão Unidade na Vila Americana( R$  42 mil), contenção no Córrego Cafuá em Siderópolis (R$ 297 mil), e contenção na rua 5-B no Belo Horizonte( R$ 86 mil). Estão sendo atendidos os bairros Santo Agostinho, São Sebastião, Belo Horizonte, Santa Inês, Coqueiros, Verde Vale, Siderlândia, Eldorado, Nova Primavera. Mas é o Vila Brasília, mais acidentado, que tem o maior número de obras de contenção,  onde serão feitos 18 muros de contenções ao custo total  de R$ 549 mil.