16:46 - Resende: Teste rápido de sífilis marca dia de combate à doença
"Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Serviço de Atenção Especializada (SAE) DST/HIV/Hepatites Virais, realiza nas próximas segunda e terça-feira, dias 20 e 21 de outubro, uma campanha educativa com distribuição de preservativos, folders explicativos sobre a doença e realização do teste rápido para detecção da doença.
A ação irá acontecer na segunda-feira, dia 20, na unidade de Estratégia de Saúde da Família do bairro Itapuca; e na terça-feira, dia 21, na unidade da Baixada da Olaria, das 9 às 15 horas, em ambos os dias, voltada para os moradores dessas duas regiões.
A campanha marcará o Dia Nacional de Combate à Sífilis, celebrado no dia 19 de outubro, e tem como objetivo mostrar que a doença tem cura e que a melhor maneira de prevenir é praticando sexo seguro. Dados do Ministério da Saúde apontam que a sífilis é quatro vezes mais frequente nas gestantes do que o HIV. A estimativa do órgão federal é de que 48 mil gestantes estejam infectadas pela doença no Brasil.
Em Resende, 10 casos de sífilis em gestantes foram registrados este ano de janeiro até o presente momento. Nas gestantes, a doença pode deixar sequelas no recém-nascido como cegueira, surdez e deficiência mental, mas a doença pode ser tratada ainda durante a gestação, com a realização do exame durante o pré-natal e no parto, permitindo o diagnóstico e as medidas de tratamento adequadas, que envolvem tanto a mãe quanto o pai.
A coordenadora do SAE, Paula Carolina Ignácio Peixoto, destaca que o tratamento de doenças sexualmente transmissíveis melhora a qualidade de vida do paciente, interrompendo o ciclo de transmissão dessas doenças. O tratamento é gratuito e realizado no SAE, que fica na Rua Doutor João Maia, n° 42, Centro Histórico, no Posto Resende, onde o atendimento é realizado por uma equipe multidisciplinar de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas.
A DOENÇA - Causada pela bactéria Treponema Pallidum, a doença pode ser transmitida por meio de relações sexuais sem preservativos e da mãe para o bebê durante a gravidez e o parto. A maioria das pessoas infectadas podem não apresentar sintomas, especialmente mulheres, mas os sintomas mais comuns são pequenas feridas nos órgãos genitais e caroços na virilha, que podem desaparecer dando a falsa impressão de cura da doença.
A doença pode evoluir para um segundo estágio em que surgem manchas em várias partes do corpo, queda de cabelo, entre outros. O desaparecimento dos sintomas não é sinal de cura, pois a doença pode ficar estacionada por meses ou anos e ressurgir com complicações graves como cegueira, paralisia, doença cerebral e cardíaca, podendo levar o paciente à morte.
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