Barra Mansa vacina contra a febre amarela
Altas temperaturas e chuvas favorecem o terceiro ciclo da doença
Por medida de precaução, a Secretaria de Saúde de Barra Mansa alerta a população sobre a importância da vacina contra febre amarela. O intuito, segundo a coordenadora do Setor de Imunização, Marlene Fialho, é evitar o terceiro ciclo da doença em função da sazonalidade do mosquito.
- Em 2017, o Estado do Rio de Janeiro, assim como outras localidades do Brasil, viveu um surto de febre amarela. De acordo com o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, entre julho de 2017 e o início de março de 2018 houve 3.234 notificações da doença. Deste total, 846 casos foram confirmados, com 260 óbitos devido à infecção. Foram criados cinturões de bloqueios e uma forte campanha de vacinação. Passado esse momento, as pessoas deixaram de procurar as Unidades de Saúde sistematicamente, o que pode acarretar um novo surto da febre amarela”, especificou Marlene Fialho, ressaltando que a vacina contra a febre amarela faz parte da rotina da Secretaria Municipal de Saúde.
A coordenadora lembrou que hoje o Brasil inteiro é área de recomendação da vacina com o objetivo de prevenção. “Estamos próximo do Carnaval, data em que as pessoas se deslocam para locais de matas, cachoeiras e florestas. Especificamente para esse público fica o alerta para que procurem as Unidades Básicas de Saúde, bem como os PSFs e Policlínicas, para se imunizarem com pelo menos 10 dias de antecedência da viagem”, disse a coordenadora, ressaltando que em 2018, Barra Mansa vacinou mais de 127 mil pessoas contra a febre amarela, o que contribui para que nenhum caso da doença fosse registrado no município.
Pessoas que por algum motivo não podem tomar a dose da vacina, devem adotar outras medidas de prevenção, como o uso repelente e de roupas cobrindo a maior parte do corpo.
Saiba mais
- Doses da vacina
Uma dose da vacina imuniza a pessoa para o resto da vida.
- Quem não deve se vacinar
A vacina não é indicada a bebês menores de nove meses, pessoas com contraindicações especiais (pacientes imunodeprimidos, com doenças hematológicas graves, entre outras) e grávidas.
- Casos em macacos
Vale lembrar que o macaco não transmite a doença. Ele é também vítima do mosquito e serve de alerta para identificar a presença do vírus em determinado local.
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