18 abril, 2018
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Comandante do Tiro de Guerra apresenta demandas aos vereadores de BM

A pedido do vereador Wellington Pires (PP), a Câmara Municipal recebeu, na tarde de terça-feira (17), o comandante do Tiro de Guerra (TG), Subtenente Nunes, e o representante da Associação de Reservistas das Forças Armadas, Oseas. Eles se reuniram com os demais parlamentares para um café no Salão Nobre, a fim de apresentar as demandas do TG e cobrar a execução do Termo de Acordo de Cooperação, por parte do Poder Executivo.

De acordo com o comandante, a principal proposta é incluir o Tiro de Guerra no Plano Plurianual (PPA), para que sejam previstas verbas para a instituição militar. Nesse quesito, o vereador Wellington Pires se comprometeu a propor a criação, dentro do PPA, de um programa para garantir a destinação de verbas à instituição. “Eu me propus a criar ações específicas em razão da função institucional e do trabalho que fazem com os jovens no nosso município”, reforçou o parlamentar, reforçando que fará a alteração durante a revisão do PPA, que deve retornar à Casa no segundo semestre.

Termo de Cooperação determina que a prefeitura disponibilize sede, material, móveis e utensílios para o TG, bem como garanta sua manutenção. O documento também diz que o Executivo deve ceder funcionários para auxiliar nos trabalhos, sendo um servidor para cada turma de atiradores. Ainda é de competência da prefeitura, o aluguel de imóvel para o Instrutor, caso este não possua residência própria no município. Apesar do acordo firmado, o comandante diz que os itens não estão sendo cumpridos. “O aluguel está atrasado há um ano. Não temos funcionário e nem contamos com os serviços básicos de manutenção. Entendemos a situação financeira do Município, mas precisamos dessa ajuda para levar nossa missão adiante. Queremos dar visibilidade ao Tiro de Guerra”, desabafou.

Nunes ainda reforçou os compromissos da instituição com a sociedade, afirmando que é a casa do civismo e da cidadania. “Em uma sociedade com valores invertidos, formamos jovens disciplinados. Todos os atiradores estão estudando, alguns são universitários e trabalhadores. A nossa busca é devolver para a sociedade, jovens diferentes dos que vemos atualmente”, mencionou. Segundo ele, o TG conta com 40 atiradores, mas o ideal seria cerca de 150, visto o índice habitacional do município.

Ao fim da reunião, os vereadores se comprometeram a formar uma comissão para avaliar a situação, além de intermediar a comunicação com o Executivo.

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