14 dezembro, 2015
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Defesa Civil de Resende monitora Rio Sesmaria

O nível do Rio Sesmaria, em Resende, chegou a dois metros na noite de domingo, dia 13 de dezembro, mas não houve transbordamento. A Defesa Civil agiu rápido alertando os moradores do bairro Ipiranga, o primeiro da cidade a ser afetado em caso de cheia do rio, dando tempo aos moradores de se prevenirem e subirem móveis.

Segundo o coordenador da Defesa Civil, Atanagildo Oliveira, o órgão vem monitorando a situação diariamente e ontem, ao ser informado de que havia caído uma cabeça d´água no distrito de Formoso, no município de São José do Barreiro (SP), agentes de plantão percorreram o bairro.
- Temos uma parceria informal com um funcionário da Prefeitura de São José do Barreiro, que mora próximo ao rio, e sempre que ocorre uma situação de cheia ou cabeça d´água na cidade ele nos informa. Mantemos contato duas vezes por dia com ele e ao menor sinal de alteração no nível do rio ficamos em estado de alerta - explicou Atanagildo, destacando que na última enchente ocorrida no rio, o nível chegou a três metros.
A chuva que caiu ontem sobre Resende chegou a 60 milímetros por metro quadrado, com uma duração de cerca de uma hora e meia. Várias ruas da cidade ficaram alagadas devido ao grande volume e a intensidade da chuva mas Atanagildo destaca que não houve nenhum registro no órgão e que as águas escoaram rapidamente assim que a chuva passou. Apenas o túnel do general ficou alagado e teve que ser interditado até a manhã desta segunda-feira, dia 14, pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), responsável pela passagem.

PODA DE ÁRVORE – O município registrou queda no número de árvores em ocasiões de chuva. Segundo o presidente da AMAR (Agência de Meio Ambiente de Resende), Wilson Moura, a redução deve-se aos cortes e podas sistemáticos e preventivos que vêm sendo realizados em toda a cidade.
Segundo Moura, duas equipes da AMAR foram disponibilizadas para atender toda a demanda e trabalham inclusive nos fins de semana para promover cortes em locais de movimento de comércio, como no bairro Campos Elíseos, onde é impossível trabalhar dentro do horário comercial.
- A maior demanda da agência atualmente é para poda e corta. Todo o pedido gera um processo e uma auditoria pelos técnicos da AMAR a fim de verificar a possibilidade e necessidade do atendimento. Em áreas públicas nós realizamos cortes de rotina, já em áreas particulares a responsabilidade é do proprietário, mas a AMAR atende em casos em que há risco ou em que o morador não tem condições financeiras para realizar o serviço - salientou.

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