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09 maio, 2019
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Deputado Delegado Furtado debate pacote anticrime com Ministro Sergio Moro

O encontro aconteceu durante audiência da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado na Câmara dos Deputados



O deputado federal Delegado Antonio Furtado participou hoje (08/05) de audiência promovida pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, na Câmara dos Deputados, com a participação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. O evento teve como objetivo debater o pacote anticrime e apresentar o decreto que trata do registro, posse e comercialização de armas de fogo.



– A gente entende que é muito importante prestigiar os policiais para que possam ter segurança ao trabalhar. Não está sendo dada licença para matar quando o policial reage a um criminoso, mas sim uma licença para viver o policial e viver o cidadão de bem. É muito triste o cenário atual, um tempo onde certos parlamentares tratam bandidos como amigos e policiais como inimigos. Cheguei a ouvir aqui o absurdo de quererem acabar com o inquérito policial, criando a figura do Juízo de Instrução, ou seja, o juiz investiga e também julga, o que acabaria com julgamentos isentos – declarou o deputado federal Delegado Antonio Furtado.



O ministro Sergio Moro se mostrou favorável ao questionamento feito pelo deputado federal Delegado Antonio Furtado com relação a não concordar com a implantação do juízo de instrução, Projeto de Lei que tramita na Câmara do Deputados e prevê a extinção do inquérito policial de modo que, a autoridade policial apenas colete os dados sobre o crime e apresente imediatamente a vítima, o suposto autor e as testemunhas ao juiz.



– De fato o juízo de instrução, se formos analisar o que acontece na Europa, cada vez esta sendo reduzido. Itália e Alemanha são países que deixaram esse sistema de lado. Se esses países estão abandonando o modelo, será que seria o caso de seguirmos com esta ideia? A criação do juízo de instrução no Brasil é anacrônico se formos considerar com o direito comparado – explicou Moro.

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