17 março, 2014
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Grupo D da Copa do Mundo, composto por três seleções campeãs mundiais, é apontado pela imprensa mundial como o grupo mais difícil do torneio

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Dando sequência às matérias sobre os grupos da Copa do Mundo com convidados especiais, neste mês teremos a análise do grupo D, considerado o mais difícil do Mundial do Brasil, pois conta com três seleções campeãs mundiais: Itália, Uruguai e Inglaterra. Já a Costa Rica é a “zebra” do grupo.


CONVIDADO ESPECIAL
Neste mês o convidado especial é o radialista e apresentador Edilson Silva, que atualmente trabalha na Rádio Bradesco FM e também na CNT onde apresenta o programa  “Balanço Esportivo”. Além do jornalismo esportivo, o tricolor Edilson Silva, que é de Volta Redonda, também é atuante na política, na qual trabalha como assessor especial do governador Sergio Cabral (PMDB).""


O grupo da morte conta com seleções que juntas somam sete títulos mundiais: Itália (1934, 1938, 1982 e 2006), Uruguai (1930 e 1950) e Inglaterra (1966). Segundo o jornalista Edilson Silva, Uruguai e Itália são os favoritos para se classificarem no grupo. “Creio que, apesar de não desprezar a força e a tradição da seleção inglesa, as seleções do Uruguai e da Itália vão passar à frente nesta primeira fase. A Inglaterra vem de uma vitória sobre a Dinamarca, mas sem apresentar um futebol que convença”, destacou Edilson, que não dispensou elogios à seleção sul-americana.
“A seleção uruguaia fez uma excepcional Copa das Confederações, mesmo sendo derrotada pela Itália na decisão do terceiro lugar, ano passado, e tem tudo para ser uma das principais forças desta Copa”, analisou.
O Uruguai não fez bonito somente na Copa das Confederações do ano passado como destacou Edilson. A seleção também foi a melhor equipe sul-americana da última Copa do Mundo em 2010, na África do Sul, onde perdeu a decisão do terceiro lugar para a Alemanha depois de ter sido eliminada pela Holanda nas semifinais. Já a Inglaterra foi eliminada nas oitavas de final pela Alemanha.
Edilson Silva, que considera o Brasil e a Alemanha os favoritos do Mundial, também não poupou louvores à Itália, destaque do grupo D. “A seleção da Itália, que ficou em terceiro lugar na Copa das Confederações do ano passado ao bater o Uruguai, sempre inicia uma Copa sem ser considerada pela imprensa esportiva e pela torcida brasileira como favorita, apronta e acaba chegando às finais. Vide copas de 82, na Espanha, ao vencer a Alemanha e, em 2006, na Alemanha, ao derrotar a França. A força da camisa da Itália e o estilo de jogo bastante cadenciado, partindo sempre em velozes contra-ataques, a credenciam também como uma das forças desta Copa do Mundo, no Brasil”, finalizou Silva.
Porém, na Copa do Mundo de 2010, a Itália pagou seu maior mico em mundiais, ficando em último lugar no seu grupo, atrás de seleções consideradas de pouca expressão como Paraguai, Eslováquia e Nova Zelândia. A Itália, que vinha de título em 2006, terminou na última colocação do grupo F da Copa do Mundo da África do Sul, após conquistar dois empates (contra Paraguai e Nova Zelândia) e ser derrotada pela Eslováquia na rodada final da primeira fase por 3 a 2.

Valorização de Neymar aumenta responsabilidade do Brasil na Copa
Ao pagar no dia 17 de fevereiro à receita espanhola mais € 13,5 milhões (R$ 43,4 milhões), em correção preventiva ao valor da contratação de Neymar, o Barcelona elevou o preço do brasileiro de € 86,2 milhões (R$ 276,6 milhões) para € 99,7 milhões (R$ 320 milhões), ficando acima dos € 94 milhões (R$ 301,7 milhões) pagos pelo Real Madrid por Cristiano Ronaldo, em 2009. Com este ajuste, os Top 10 das maiores contratações do mundo são: 1º Neymar (R$ 320 milhões), 2º Cristiano Ronaldo (R$ 301,7 milhões), 3º Bale (R$ 292 milhões), 4º Zidane (R$ 235,9 millhões), 5º Ibrahimovic (R$ 223 milhões), 6º Kaká (R$ 208,6 milhões), 7º Cavani (R$ 207 milhões), 8º Falcao Garcia (R$ 192,5 milhões), 9º Luis Figo (R$ 192,5 milhões) e 10º Fernando Torres (R$ 187,7 milhões).
A responsabilidade de Neymar, apontado pela imprensa mundial como o craque do Brasil, só aumenta com isso, além do fato de o Brasil estar jogando em casa. Já no grupo D, os destaques das seleções são Balotelli (Itália), Rooney (Inglaterra), Cavani (Uruguai) e Bryan Ruiz (Costa Rica).


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