Image
23 janeiro, 2017
Comentários

Prefeito de Barra Mansa vistoria obras inacabadas

 Ação teve a finalidade de estabelecer novas ações para concluir os serviços

O prefeito de Barra Mansa, Rodrigo Drable, vistoriou na manhã desta segunda-feira, dia 23, algumas das obras inacabadas no município. A ação teve como objetivo verificar e analisar o que pode ser feito para que os serviços sejam retomados. Antes das visitas, o prefeito esteve na Susesp (Superintendência de Obras e Serviços Públicos), onde conversou com os servidores. Também participaram da vistoria o diretor executivo da Susesp, Fernando Balduíno, o subdiretor da Susesp, Marco Chiesse, o secretário de Planejamento, Jorge Melhem, o subsecretário de Educação, Ricardo Rosas, além dos vereadores Gustavo Gomes, Zélio Show, Paulo Chuchu, Wellington Pires, Daniel Volpe, Jayme Almeida, Gilson Lopes, Renatinho, Marcell Castro e alguns servidores municipais. A equipe esteve nos bairros Nova Esperança, Roselândia, Roselândia II, Piteiras e Santa Rosa.

Em seu discurso para os servidores da Susesp, Drable falou dos problemas enfrentados, de suas prioridades e sobre o atraso nos pagamentos. “Pegamos uma herança do governo passado. Nós estamos sofrendo algo que não fomos nós que fizemos, mas vamos corrigir. A prioridade é colocar o salário em dia e vamos fazer isto”, revelou, acrescentando que a folha de janeiro será paga entre os dias 28 de janeiro e 05 de fevereiro.

Em relação às obras, o prefeito Rodrigo Drable disse que será feito um cronograma para acompanhamento. “Se os prazos não forem cumpridos, faremos uma nova licitação. Se não fizerem de acordo, vamos tornar a empresa responsável inidônea. Isto que vemos hoje é mais um exemplo da situação que nos foi deixada. A cidade toda está assim”, lamentou.


Nova Esperança: Quadra paga e não entregue

A primeira visita aconteceu na Escola Municipal Clécio Penedo, no bairro Nova Esperança, onde estava prevista a construção de uma quadra que já foi paga e não foi executada. “No dia 28 do mês passado, a antiga administração pagou integralmente o valor de R$ 253.640,62 como se a obra estivesse concluída. Mas, em visita ao local, constatamos que a obra está inacabada”, destacou Ricardo Rosas.

O subsecretário destacou outro detalhe muito mais grave: “No processo da quadra do Clécio Penedo, a gestão passada utilizou as mesmas fotos da quadra que foi construída no distrito de Amparo, como se estivessem prontas, mas na verdade, faltam as cestas de basquete e a iluminação. A obra está abandonada e apresenta muitas falhas”, concluiu.

Roselândia e Roselândia II : medidas paliativas para utilização da quadra inacabada

Em seguida, o grupo seguiu para as obras das quadras poliesportivas do Roselândia e Roselândia II. O prefeito Rodrigo Drable sugeriu uma conversa com a empresa responsável pela obra e com a Caixa Econômica Federal. “Aqui no Roselândia II existe um projeto de quadra, com mesas de jogos e que foi abandonada. Vamos revisar o projeto, incluindo a acessibilidade, e finalizar a obra, com alambrado, escadão e servidão. Vamos decidir qual caminho seguir e enquanto isso, organizar algumas medidas paliativas que funcionem, como por exemplo, um mutirão”, disse.


Piteiras: erros no projeto da quadra

Na visita a quadra poliesportiva do bairro Piteiras, foi confirmado o que já havia sido constatado pela Susesp, uma série de erros no projeto. Segundo o diretor da autarquia, a obra estava sem comando. “Houve erros no projeto, prorrogação do prazo do contrato e nada avançou. A obra não tinha comando e não tinha recurso. A ideia é resolver a questão contratual, concretar as bases, trabalhar no entorno e fazer as colunas o quanto antes”, informou Fernando Balduíno.


Santa Rosa: falha no orçamento da obra e Centro de Lazer abandonado

As últimas visitas foram no bairro Santa Rosa, no Centro de Lazer Feliz da Vida e na quadra. Segundo relatos dos funcionários, além do abandono da localidade, o Centro de Lazer ainda se encontra com infestação de pulgas e carrapatos. Para Drable, depois de fazer nova tomada de preço, será feita uma análise caso a caso. “Não temos dinheiro, então vamos priorizar e fazer as reformas individualizadas”.

Já na praça do bairro, a paralisação da obra ocorreu por problema de especificação no orçamento. “Existia problema com tapume, execução da calçada, falta de pagamento e falta de recursos de contrapartida. Vamos conversar com as pessoas envolvidas para ver o que pode ser feito”, informou o diretor da Susesp, Fernando Balduíno, que acrescentou a importância da vistoria.


Comentários