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07 novembro, 2018
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Projeto apresenta pontos turísticos de Resende para alunos da rede

Cerca de 40 alunos da Escola Municipal Surubi vão participar de uma aula diferente na tarde desta quinta-feira, dia 8. Eles são a próxima turma de estudantes a ser beneficiada com o projeto Turismo nas Escolas, que oferece uma verdadeira aula ao livre, explorando o potencial turístico, cultural e ambiental do município. A ação, que busca conectar os conhecimentos e experiências adquiridas pelos estudantes durante a aula passeio com os conteúdos curriculares aprendidos nas salas, é fruto de uma parceria entre as Secretarias Municipais de Indústria, Comércio e Turismo e de Educação, além da Fundação Casa da Cultura Macedo Miranda. Somente este ano, o projeto já contemplou 481 alunos do Ensino Fundamental de 10 escolas municipais.



Segundo a Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Turismo, nesta quinta-feira, os alunos, que frequentam o quarto e o quinto ano do Ensino Fundamental, terão a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o Centro Histórico da cidade, que abriga prédios que guardam grande parte da história do município. As atividades terão início às 14h, quando os estudantes visitarão o Espaço Z, seguido do Museu de Arte Moderna, onde está sendo realizado o 46ª Salão da Primavera, e o antigo prédio da Câmara Municipal, onde assistirão a um desenho educativo. Logo depois, eles serão levados até a Praça do Centenário, onde conhecerão a Biblioteca Pública Dr Jandyr César Sampaio, e receberão informações sobre os elementos que compõem o local, como os bustos de personalidades que contribuíram para a história da cidade e o pelourinho – monumento construído em 1801 para marcar a elevação do povoado à Vila.



Nesta região, os estudantes conhecerão também o Palacete, construído no século XIX e requisitado para hospedar, em 1868, a Princesa Isabel e o Conde D’Eu durante visita a Resende, e depois serão levados até a sede da Fundação Casa da Cultura Macedo Miranda, onde visitarão o Arquivo Histórico Municipal e poderão ver a exposição “João Cândido e a Revolta da Chibata”, e o MIS (Museu da Imagem e do Som), que abriga atualmente a mostra “Vozes Negras”. A aula passeio será encerrada na Praça Oliveira Botelho, onde os estudantes receberão informações sobre o local, que já foi palco de inúmeras manifestações políticas e culturais na cidade. Durante todo o trajeto, os alunos serão acompanhados por uma professora, uma inspetora e um turismólogo.



De acordo com o secretário municipal de Indústria, Comércio e Turismo, Tiago Diniz, a escolha dos locais visitados pelos alunos segue um critério de importância histórica para o município. Além da região central, que será o foco da aula ao ar livre nesta quinta-feira, o projeto também promove visitas à Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), onde os alunos recebem informações sobre a estrutura e os símbolos da escola, como o brasão desenhado na grama, o portão monumental e a esplanada de entrada, além de visitarem o monumento ao cadete morto, a biblioteca, o museu e o teatro monumental, entre outras dependências. As visitas são realizadas quinzenalmente e os estudantes são levados até os locais de ônibus. Durante a atividade, além de receberem informações sobre o ponto visitado, eles ainda podem tirar dúvidas e fazer fotos.



A atuação do Turismo nas Escolas, no entanto, não se limita a realização dos passeios aos pontos turísticos. Há também a parte pedagógica do projeto que prevê, após as excursões, a realização de atividades em sala de aula, tendo como tema os conteúdos aprendidos durante a atividade extraclasse. O método, segundo a secretária municipal de Educação, Rosa Frech, dá excelentes resultados.



- Este projeto faz com que os alunos aprendam sobre a história do município de uma forma divertida, leve, que vai além do método convencional de aprendizado em sala de aula, que logicamente também é muito importante. O que ocorre é que, com esta iniciativa, eles têm a chance de vivenciar essa experiência visual, conhecendo os detalhes de cada local e passando a entender a importância histórica, cultural e ambiental de cada ponto visitado – comenta a secretária.

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