Image
13 janeiro, 2016
Comentários

Vereador Pissula, de Barra Mansa, coleciona polêmicas em seu mandato

O vereador Pissula, que recentemente deixou o PT para assumir a presidência da Rede Sustentabilidade, vem colecionando uma série de lambanças e polêmicas durante seu mandato. As histórias inusitadas vão de polêmica com seu nome na internet, que viralizou e tomou proporções enormes, a furto de placas de seu concorrente na última eleição para deputado, entre tantas outras.
Conforme foi noticiado nos principais jornais do Sul do Estado, em setembro de 2014, durante a campanha para deputado estadual, o pai de Pissula foi parar na delegacia local acusado de “furtar” placas do também candidato Rodrigo Drable (PMDB) na Vista Alegre, reduto eleitoral do ex-petista. O caso teve muita repercussão na época. Ainda na campanha para deputado, em que Pissula teve uma votação muito baixa, o vereador não cumpriu o acordo com alguns cabos eleitorais e prestadores de serviço, que acusam o mesmo de não ter pago os serviços prestados. Segundo uma fonte da revista Por Aqui, o político está perdendo o apoio de muitos “amigos”. “Pissula tem outro problema, ele começa a perder apoio de amigos que o ajudavam em vários pontos. Ele está se isolando e agora apenas se preocupa com sua festa de carnaval na Vista Alegre que, diga-se de passagem, tem gerado dívidas que ainda não foram pagas e até pessoas têm feito cobranças via Facebook. Por falar em rede social, Pissula tem sido alvo de muitas insatisfações de moradores pela sua ausência”, revelou a fonte.
Outra polêmica que também saiu em vários jornais da região e virou febre na internet, foi quando um internauta fez declarações indecorosas a respeito do vereador no Facebook, divulgadas também pelos principais jornais da região. Na época o vereador negou o ocorrido e denunciou o caso na delegacia.
As polêmicas de Pissula não pararam por aí. O vereador pretendia ser o presidente da Câmara de Barra Mansa em 2016 e esperava contar com o apoio do prefeito Jonas Marins (PC do B). Mas o que aconteceu foi que o Executivo resolveu apoiar o candidato Ricardo Arbex (PROS) e o clima entre os dois, segundo nossa fonte, azedou. “Pissula está em uma sinuca de bico. Queria ser Presidente da Câmara e articulou para Jonas o apoiar, mas o mesmo decidiu lançar o Arbex. Com raiva, Pissula teria votado em outro candidato e Jonas teria descoberto. O prefeito ligou para Pissula e cobrou e a relação do dois ficou estremecida”, revelou esta fonte, que preferiu não divulgar seu nome. Já o prefeito Jonas Marins, revelou que “o nome do vereador Arbex saiu de uma reunião e o próprio Pissula também o apoiou”. Será que apoiou ou fingiu que apoiou?


Outra questão que envolve o vereador é que alguns filiados da Rede andam reclamando da liderança de Pissula. “Falta de contato, de informações, e principalmente, de comunicação. Hoje Pissula fica muito mais em um terreno que comprou em Antônio Rocha do que no próprio bairro. Chega a faltar as sessões da Câmara para isso. Faz churrascos e encontros com amigos na piscina, em um terreno ao lado”, acrescentou a fonte, que deixou a entender que o partido pode dar uma “rasteira” no vereador na véspera da eleição.
A revista Por Aqui entrou em contato com Pissula, perguntando o que aconteceu para haver tantas polêmicas durante seus três primeiros anos no legislativo. Seguro, ele disse que seu trabalho incomoda algumas pessoas. “Em qualquer função pública em que você se destaca, acaba gerando alguma polêmica de certa forma, porque você agrada a alguns e acaba incomodando outros”, revelou. Sobre a polêmica das placas nas eleições de 2014, o vereador não sabe o motivo por que os policiais levaram seu pai à delegacia. “A lei é clara, quem acusa tem que provar. As placas apareceram em um local que não é meu e não sei por qual motivo os policiais que estavam ali pediram a meu pai, que estava próximo, para ajudá-los a leva-las até a delegacia, uma vez que não cabia dentro da viatura em que eles estavam. Curioso não? Mas acontece”. Realmente o fato é muito curioso.
Pissula também falou do caso em que seu nome foi motivo de piadas na internet e que teve uma repercussão enorme. “O caso está caminhando. Várias pessoas já foram ouvidas e acredito muito no trabalho dos três delegados de nossa cidade. Como disse na época, os criminosos envolvidos nessa calúnia serão penalizados”.
Apesar de a revista Por Aqui ter tido acesso a três pessoas que trabalharam sem receber durante sua campanha para deputado em 2014, inclusive com provas de serviços prestados, trocas de e-mails e conversas particulares pela internet, o vereador negou o caso. “Todos com os quais eu assumi compromisso e que realmente trabalharam pra mim, como fornecedores de materiais e combustível, foram pagos. Todo o resto foi trabalho voluntário. É só olhar na minha prestação de contas”. Um ex-assessor do vereador, ligado a Inês Pandeló, discordou de Pissula. “Ele se comprometeu com muitas pessoas, mas só honrou sua palavra com algumas”, disse.
Sobre sua relação com o prefeito Jonas Marins, Pissula disse que são amigos. “Minha relação com o prefeito foi sempre muito boa. Somos amigos, independente de política”, ponderou. Sobre o partido do qual assumiu a presidência recentemente, Pissula garantiu que a sigla é a mais ativa da cidade. “Hoje somos sem dúvida o diretório mais ativo da cidade. Temos encontros mensais em que nos reunimos para discutir um futuro para nossa cidade e não discutir eleições. A Rede Sustentabilidade não coloca condição política em primeiro plano e sim a condição da vida das pessoas”. Sobre o terreno em Antônio Rocha, o vereador disse que pertence a seu pai. “Meu pai que tem um terreno em Antônio Rocha, e a festa que teve lá foi há dois anos, quando bateu a laje da casa em construção”, finalizou.
Agora em outubro, durante as eleições municipais, é que veremos se essas polêmicas irão atrapalhar a reeleição de Pissula. É aguardar para ver.

Comentários