20:16 - BM e VR: Fecomércio-RJ divulga opinião do comércio de bens, serviços e turismo
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OPINIÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO
VOLTA REDONDA E BARRA MANSA - OUTUBRO DE 2011
Após quatro altas seguidas, faturamento do comércio registrou
queda de 0,2%, na comparação com o mesmo mês do ano passado
A pesquisa Opinião do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, coordenada pela Fecomércio-RJ em conjunto com o Sicomércio de Volta Redonda e o Sicomércio de Barra Mansa, tem por objetivo acompanhar a situação e as expectativas do comércio das cidades de Volta Redonda e Barra Mansa, mensalmente, visando contribuir para a orientação e para a tomada de decisões dos empresários locais. Na pesquisa referente ao mês de outubro, foram visitados 155 gerentes de 26 diferentes segmentos: Supermercado, Açougue, Ótica, Material de Construção, Roupa, Calçado, Farmácia, CD, Magazine, Eletrodoméstico, Veículo, Cine Foto Som, Lavanderia, Cabeleireiro, Diversão, Hotelaria, Papelaria, Joalheria, Lanchonete, Autopeças, Minimercado, Posto de Combustível, Restaurante, Perfumaria, Decoração e Padaria.
SITUAÇÃO DO COMÉRCIO EM OUTUBRO
O faturamento do comércio das cidades de Volta Redonda e Barra Mansa apresentou retração de 0,2%, na comparação com igual mês do ano passado. Os segmentos que registraram os recuos mais intensos, de um ano para o outro, foram: Supermercado (-6,7%), Perfumaria (-6,0%), CD e Papelaria (ambos com quedas de 5,0%). Por outro lado, os segmentos que verificaram os aumentos mais intensos do período foram: Diversão (7,5%), Lavanderia (5,8%), Posto de Combustível, Hotelaria e Material de Construção (todos com altas de 5,0%).
O número de unidades pedidas aos fornecedores apresentou alta de 2,5%, frente ao mês imediatamente anterior. Os empresários do segmento Diversão foram os que mais aumentaram as encomendas (10,0%). Em seguida vieram: Supermercado (8,0%), Autopeças (7,5%) e Padaria (7,2%). Em contraposição, Veículo foi o segmento que mais diminuiu os pedidos (-2,5%).
No que se referem aos preços dos fornecedores, a estimativa é de que estes tenham ficado 1,1% maiores do que os praticados em setembro. Os segmentos que apontaram os maiores reajustes do mês foram: Minimercado e Restaurante (4,3% em ambos) e Açougue e Autopeças (3,0% nos dois segmentos). Nenhum segmento verificou retração nas tabelas de seus fornecedores.
O nível de emprego apresentou alta na comparação com o mês anterior (0,7%). Decoração (8,9%), Cabeleireiro (7,3%) e Papelaria (4,0%) foram os que mais contrataram em outubro. Em contraposição, Ótica foi o único segmento que diminuiu o número de trabalhadores, e o quadro ficou 0,9% menor.
A participação do cartão de crédito no faturamento, em outubro, foi de 33,7%, em média, indicando queda tanto na comparação com setembro (37,0%) quanto na comparação com outubro do ano passado (34,6%). As maiores representações desta forma de pagamento na receita foram observadas em Ótica (63,3%), CD e Eletrodoméstico (ambos com 60,0%). Entre os cheques recebidos, 0,3% foi enquadrado na condição de “sem fundos”. Os empresários dos segmentos Calçado e Cine Foto Som foram os mais prejudicados, visto que registraram 1,5% de cheques nessa situação.
EXPECTATIVAS PARA NOVEMBRO
A expectativa dos empresários é de que o faturamento do mês de novembro fique 7,8% maior que do mês de outubro. Este percentual está no mesmo nível do observada no mesmo período de 2010. Quase todos os segmentos pesquisados estão otimistas quanto ao faturamento de novembro e os destaques são: Eletrodoméstico (16,7%), Calçado (14,0%), Cine Foto Som (13,4%) e Ótica (12,5%). Supermercado é o único segmento pessimista quanto ao faturamento de novembro, visto que aguarda redução de 4,2%.
Os comerciantes estão esperando que os preços dos fornecedores fiquem 0,2% maiores que os praticados em outubro. Os maiores aumentos são aguardados pelos empresários dos segmentos Joalheria (3,0%) e Papelaria (2,0%). Nenhum segmento espera por redução nas tabelas de seus fornecedores. Quanto ao nível de emprego, estima-se que fique 0,4% maior. Roupa é o segmento que pretende fazer o maior aumento no quadro de funcionários (17,1%), seguido por Magazine, que aguarda um aumento de 6,4% no nível de emprego de novembro.
CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA
No que diz respeito à contratação de mão de obra temporária, para o final de ano e para a alta temporada, foi realizado um levantamento adicional. Segundo este levantamento, 38,5% dos empresários consultados vão contar com esse reforço, resultado 11,9 pontos percentuais maior que o apurado em 2010.
Neste ano, as contratações devem ser, em média, de aproximadamente seis funcionários por estabelecimento. Com relação ao tempo de permanência, estima-se que uma pequena minoria de comerciantes (8,0%) manterá seus funcionários no quadro até, no máximo, o mês de março do ano que vem, sendo que a maior parte (44,0%) deverá dispensar seus temporários em janeiro.
As contratações deste ano foram iniciadas em outubro (conforme 14,0% dos estabelecimentos), deverão atingir seu ponto mais alto em novembro (de acordo com 58,0% dos empresários) e deverá seguir ainda em dezembro, quando 32,0% dos estabelecimentos ainda estarão fazendo contratações.
O salário médio real oferecido aos temporários será de aproximadamente R$ 662,17, representando recuo de 10,6% em relação ao ano passado.
A expectativa de efetivação, de pelo menos um destes trabalhadores temporários, é bastante favorável, visto que 78,0% dos entrevistados já estão avaliando esta possibilidade.
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