16 dezembro, 2015
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96 famílias assinam os contratos do programa Minha Casa, Minha Vida no Belmonte, em Volta Redonda

Inauguração, prevista para 21 de dezembro, ainda será confirmada pela Caixa Econômica Federal e Governo Federal

        Nesta quarta-feira (dia 16) 96 famílias contempladas com um apartamento de 2 quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço interna, assinaram o contrato com a Caixa Econômica Federal das unidades habitacionais do programa federal Minha Casa, Minha Vida, para o empreendimento que está sendo construído no bairro Belmonte. O ato foi na sede da fanfarra da Terceira Idade na Ilha São João, a partir das 9h, com as presenças do prefeito Antonio Francisco Neto, do secretário municipal de Ação Comunitária, Munir Francisco, e dos gerentes da CEF, Marcelo Branco Albuquerque e Helena Riscala.
        O prefeito Neto destacou a importância deste momento para a vida de todas as famílias. “Este momento é a realização de um sonho para cada uma das famílias que estão recebendo este benefício social da moradia. Vocês devem procurar cuidar bem desse espaço, que terão para a vida toda. Parabéns para todos que conseguiram a casa e vão começar uma nova vida”, enfatizou. O secretário Munir Francisco destacou que os 33 Centros de Referência e Assistência Social(Cras) nos bairros foram fundamentais para receber as inscrições dos futuros moradores do residencial Belmonte I, atendidos por equipe profissional multidisciplinar, com assistentes sociais e psicólogos, que fizeram os relatórios e avaliação das famílias.
        O chefe de gabinete da Smac e presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, Israel Carlos da Silva, disse que 500 famílias foram pré selecionadas pela secretaria para que a Caixa pudesse analisar e selecionar as 96 famílias com direito ao benefício do programa habitacional federal. “O governo fez uma portaria de seleção em 2010, retificou em 2013 e fez uma nova portaria em 2015, adicionando cerca de 20 critérios na seleção dos mutuários. Desse total, seis critérios são considerados fundamentais para Volta Redonda, sendo três critérios obrigatórios: Mulher como chefe de família, deficiência física, moradores em áreas de riscos e outros três critérios definidos juntos com a CEF. A portaria é bem ampla, o que nos deu possibilidades de atender um grande número de famílias necessitadas, além do critério renda familiar no cadastro, que tem mais de 40 mil pessoas inscritas”, apontou.
        De acordo com Israel, as equipes dos CRAS verificam a primeira e segunda prioridade para a admissão no programa Minha Casa Minha Vida, visando sempre atender os mais carentes. “É bom salientar que além da renda, as pessoas selecionadas estão em situação vulnerável de riscos, de violação de direitos, ou estão sendo vitimas de maus tratos na questão da habitação. As famílias são pré selecionadas pelas equipes técnicas da secretaria municipal com base nos critérios sociais sem nenhuma interferência externa”.
          A administração municipal está concluindo a meta alcançada de oito projetos habitacionais com 2.036 unidades do projeto Minha Casa, Minha Vida, priorizando atender a demanda para quem realmente precisa de uma moradia. “A prefeitura está fazendo uma auditoria em todos os empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida para verificar se o proprietário ou proprietária que assinou o contrato está morando no imóvel. Quem não estiver poderá ter o imóvel retomado pela Caixa, que convocará a família que estiver na lista de espera, já pré selecionada para o programa”, explicou.
        Algumas pessoas contempladas no Belmonte I comemoram o fato de terem sido selecionadas com um apartamento. Cristiane Aparecida da Silva Santos, inscrita no Cras Monte Castelo, mãe de quatro crianças, disse que a sua seleção foi “um presente de Natal” porque precisava com urgência de uma casa para ela e as filhas. Renata Alves, também mãe de quantro crianças, afirmou que a sua aprovação para morar num dos apartamentos representa “vida nova”. O casal Arthus de Paula Pereira e Priscila de Jesus Paulino Pereira, com duas crianças de 1 e 2 anos de idade, fizeram a inscrição no Cras Siderlândia em 2009: “Muito bom este programa habitacional. E quando fiz a inscrição tinha a esperança que poderia ser chamada. E isto aconteceu”, disse emocionada Priscila de Jesus.
          O investimento de cerca de R$ 8 milhões no loteamento Belmonte I, terá prestações em média de R$ 30 para os mutuários escolhidos, com 120 prestações em 10 anos. O pagamento é feito por boleto bancário em qualquer agência da CEF, nas casas lotéricas e nos terminais de auto atendimento 24 horas. O governo federal paga cerca de R$ 75 mil por cada imóvel construído pela construtora vencedora da licitação pública. Em Volta Redonda, todos os projetos do empreendimento Minha Casa, Minha Vida foram feitos dentro ou antes do prazo médio de 10 a 12 meses de obras, informou Paulo Netto, coordenador municipal do programa federal. E para uma nova fase do projeto, o município pretende reivindicar mais mil unidades residenciais.

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