11 dezembro, 2014
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A Valorização do Advogado

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Conforme dispõe nossa Constituição Federal, o advogado é imprescindível à administração da justiça, sendo certo que, sem advogado, não se pode buscar medidas pautadas na efetivação de direitos e garantias.

Por tal, a escolha do profissional consubstancia-se medida de minuciosa análise e parcimônia, considerando que, assim como com os médicos, a escolha errônea poderá custar a vida financeira, profissional e, sobretudo o bem estar da família, uma vez que problemas não resolvidos tendem a intensificar o stress no núcleo familiar.

Inegável que a escolha do profissional liberal é deveras diversa da opção pela compra de um ou outro produto, baseado no preço, tendo em vista que quase sempre a escolha do profissional pelo critério diminuto preço é fator que repercutirá no futuro, sem possibilidades de retorno ao estado anterior das coisas.

Neste caso, se aplica o adágio popular “o barato sai caro”.

De outro lado, é óbvio que o profissional deverá se sensibilizar ao mercado da localidade em que presta serviços, de modo a não cometer excessos e jogar por terra os princípios da proporcionalidade e razoabilidade, mas, frise-se, o conhecimento, a experiência e, sobretudo, a demonstração de grande proporção de êxito nos litígios em geral são fatores que deverão sopesar no momento da negociação entre cliente/advogado.

"Decerto que o advogado deve ser valorizado, sobretudo em momentos em que a saúde financeira do cliente não é das melhores, notadamente por ser ele, o advogado, o profissional que certamente obterá fôlego e, muitas vezes, desfecho razoável ao problema vivido pelo cliente, seja ele pessoa jurídica ou física.

A título de exemplificação, podemos trazer à baila as cobranças deveras excessivas e desprovidas de proporcionalidade,  efetivadas pelas instituições financeiras contra empresas que sempre lutaram para honrar seus compromissos, mas, por conta do excesso de cobranças, acabam se rendendo à bancarrota, seja pela omissão ou mesmo demora em contratar um especialista.

Desta forma, convido a todos seja repensada a real importância do advogado na vida financeira e social das pessoas, sejam elas físicas ou jurídicas, de modo que o profissional seja mais valorizado pelos anos de estudo e êxitos em suas causas, em prol da verdadeira justiça.

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