
Aluno de Barra Mansa conquista sete medalhas em olimpíadas de conhecimento
O estudante Miguel Rocha Martins de Almeida, de 14 anos, vem se destacando em diversas olimpíadas de conhecimento no país. Aluno do 9º ano do Ensino Fundamental II no Colégio Nossa Senhora do Amparo, em Barra Mansa, ele já conquistou sete medalhas em competições de alto nível, entre elas um ouro em etapa estadual.
A trajetória de Miguel nas olimpíadas começou em 2022, por influência da mãe, que já foi professora de matemática. Desde então, ele vem se dedicando com afinco aos estudos, usando como principal estratégia a resolução de provas anteriores e o aprofundamento por conta própria em conteúdos diversos. O resultado desse esforço já aparece nas conquistas que acumulou nos últimos três anos.
Além da dedicação do próprio aluno, o incentivo da escola e da família tem sido essencial para essa trajetória. Segundo os pais, o estudo sempre foi prioridade dentro de casa. O uso de celular é controlado, há incentivo à leitura e o ambiente familiar valoriza o papel dos professores e da escola. Miguel também já demonstra interesse por outras áreas do conhecimento e costuma aproveitar o tempo livre para assistir vídeos sobre história, ciência e política, além de conversar sobre os temas com profundidade.
Para a mãe, Clarissa Rocha, acompanhar o crescimento intelectual do filho é motivo de orgulho, mas também de responsabilidade. “Nós nos sentimos extremamente orgulhosos dele. Às vezes até nos questionamos se estamos sendo pais corujas ao ver tamanha inteligência. Mas são muitos fatos que comprovam as qualidades dele: sempre foi o primeiro da classe, tem interesse por temas complexos e muitas vezes é difícil até acompanhar o raciocínio dele”, contou.
Ela também destaca a importância de tornar a história pública como forma de inspiração. “É claro que ficamos orgulhosos com as conquistas dele, mas a ideia de tornar isso público vai além. É sobre motivar outras crianças ao estudo, à pesquisa, ao compromisso com o conhecimento. Estudar muda a vida e a sociedade melhora”, concluiu.
Para Miguel, o interesse pelo estudo surgiu de forma espontânea. Segundo ele, a identificação com a matemática e outras áreas não veio por estética ou curiosidade, mas por conexão. “Foi algo muito espontâneo, não porque eu a acho bonita ou interessante por si só, mas porque eu a entendo, é como se houvesse um tipo de conexão natural entre mim e a Matemática”, afirmou Miguel.
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