BM: Rodrigo Drable participa do I Simpósio de Prevenção e Combate ao Câncer
Evento, promovido pelo GAPC e OncoBarra, reuniu especialistas e convidados para apresentar como funciona o diagnóstico e tratamento do câncer, além das instalações do OncoBarra
A moderna e avançada estrutura do OncoBarra, anexo da Santa Casa de Barra Mansa, recebeu na última sexta-feira, dia 8, especialistas de várias áreas da oncologia para o I Simpósio de Prevenção e Combate ao Câncer, promovido pelo GAPC (Grupo de Apoio as Pessoas com Câncer), no OncoBarra - Hospital do Câncer da Santa Casa de Barra Mansa. Um dos maiores defensores da causa na região Sul Fluminense, e, principalmente, em Barra Mansa, o vereador Rodrigo Drable (PMDB) foi um dos convidados e ficou impressionado com o avanço de técnicas, equipamentos, medicações e tecnologia aplicada atualmente no tratamento do câncer. “A população de Barra Mansa e da região será beneficiada por essa moderna estrutura no tratamento do câncer. Mas o que mais me deixou entusiasmado é o como o tratamento será feito, sua forma humana e de valorização da vida e dos pacientes”, explica Rodrigo Drable.
Rodrigo lembrou que o processo de qualificação está concluído, cumpridas todas as exigências e faltando apenas a assinatura do Ministro da Saúde no documento que liberará os recursos para funcionamento. “Estamos acompanhando isso de pertinho. É um projeto que vai ajudar muitas pessoas”, disse Rodrigo.
O evento contou com a participação do diretor de Medicina da Santa Casa de Barra Mansa, Sérgio Gomes; do provedor da Santa Casa, Jair Fusco; do administrador da Santa Casa, Altair Carvalho e da diretora do GAPC, Ariadne Scheafor.
Para a diretora do Grupo de Apoio as Pessoas com Câncer, Ariadne Scheafor, o GAPC atua na garantia de direitos, orientação, tratamento, humanização, recebimento do paciente. “Essa é a nossa missão”. Temos que olhar para o individuo antes da doença.
Mudança no consumo de alimentos preocupa INCA
Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), é possível prevenir cerca de um terço dos casos de câncer com mudanças no modo de vida, entre elas adotar uma alimentação saudável. A alimentação inadequada contribuiu diretamente para o aumento dos índices de excesso de peso e obesidade no Brasil, que, por sua vez, são fatores de risco para os três tipos de câncer mais incidentes previstos para 2016 (excluindo o de pele não melanoma): próstata, mama e cólon e reto (conhecido como intestino).
Nas últimas décadas, os brasileiros diminuíram o consumo de alimentos saudáveis e aumentaram o de comida ultraprocessada, que contém elevada densidade energética e alto teor de gordura, açúcar e sódio. Enquanto as compras per capita de arroz e feijão diminuíram 40,5% e 26,4%, respectivamente, no período de 2003-2009 (Pesquisa de Orçamento Familiar 2002-2003; 2008-2009), a compra de alimentos ultraprocessados passou de 20% entre 2002-2003 para aproximadamente 28% entre 2008-2009 (POF 2008-2009). Além disso, 63% dos brasileiros não consumiam a quantidade recomendada de frutas e hortaliças (pelo menos 400 gramas por dia) em 2013, mas consumiam doces e bebidas açucaradas em cinco ou mais dias da semana (Pesquisa Nacional de Saúde - PNS, 2013).
A preocupação com a alimentação é mundial. Nesta primeira semana de abril, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) proclamou resolução que define o período de 2016 a 2025 como a Década de Ação pela Nutrição, alertando os países para a importância da alimentação saudável e os riscos da má alimentação.
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