Começa a segunda etapa do Programa de Desenvolvimento Empresarial
Programa é realizado em parceria com o BID e contempla 20 empresas so setor metalmecânico no Sul Fluminense
Teve início nesta quarta-feira, dia 27, em Volta Redonda, a segunda etapa do Programa de Desenvolvimento Empresarial (PDE) ofertado às empresas do setor metalmecânico do Sul Fluminense por meio de parceria entre o Sistema Firjan, SEBRAE, Metalsul e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Vinte empresas associadas ao Metalsul (Sindicato das Indústrias Metalmecânicas do Sul Fluminense) participam gratuitamente da iniciativa. O programa tem o objetivo de suprir as necessidades de melhoria de gestão das empresas, visando aumento da competitividade, a sustentabilidade e maior participação no mercado.
Nesta segunda fase, os gestores das empresas participam do módulo ‘Estratégias Empresariais’, ministrado por consultores do Sebrae/RJ. “Essa capacitação une teoria e prática para auxiliar as empresas na tomada de decisões estratégicas. Os empresários vão realizar uma análise profunda do ambiente do seu negócio e de suas possibilidades de expansão, usando várias ferramentas de gestão”, informou Patrícia Neves, analista do Sebrae/RJ.
No total, os participantes terão nessa etapa 28 horas de capacitação e mais 18 horas de consultoria in loco na empresa. “Na primeira fase, realizada em dezembro do ano passado, tivemos uma oficina que tratou do tema gestão legal. As próximas duas fases do programa vão abordar gestão por processos e gestão financeira”, revelou Patrícia.
A presidente do Metalsul, Adriana Silva, lembrou que a iniciativa de implementar o projeto na região surgiu depois de um mapeamento realizado pelo Sistema Firjan e Sebrae/RJ sobre a política de compras e demandas de grandes empresas presentes na região. “O levantamento também mapeou a estrutura e oferta de produtos e serviços das pequenas empresas. Com base nos resultados, foi elaborado o Programa de Desenvolvimento Empresarial”, explicou Adriana.
Para a presidente do sindicato, diante do atual cenário da economia brasileira, as empresas devem buscar cada vez mais recursos de gestão que tragam competitividade no mercado. “Mais do que nunca, este será um ano de estratégias para escapar dos ventos recessivos. Busca de novos mercados, enxugamento de processos, revisão de custos, otimização dos recursos: todos esses assuntos tão necessários atualmente fazem parte do programa. Tenho certeza que ao final as empresas participantes terão excelentes resultados”, finalizou Adriana.
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