Comissão Executiva Estadual do PT é quem definirá situação do partido em Barra Mansa para as eleições municipais
O PT (Partido dos Trabalhadores) de Barra Mansa está vivendo em turbulência há alguns anos. O racha no partido entre os dois principais caciques, a ex-deputada Inês Pandeló e o vereador Marcelo Borges, o Cabeleireiro, fez com que o partido sofresse uma série de alterações em seu quadro no município.
Dos dois vereadores que a sigla possuía, hoje já não se tem mais, pois Pissula e Marcelo aproveitaram a janela de transferência partidária e foram para a Rede Sustentabilidade e para o PDT, respectivamente. Inclusive, hoje, dia 1º, às 10h, haverá uma coletiva de imprensa na Câmara Municipal com ex-petistas para explicarem o motivo em que mais de 150 militantes deixaram o partido. Além dos já citados, deixaram a legenda também o ex-presidente Elias Rosa e o ex-vereador José Afonso.
Como já foi antecipado em outras entrevistas, o racha com a ex-deputada Inês Pandeló foi à gota d’água para que o grupo liderado por Marcelo Cabeleireiro deixasse a sigla. O Motivo: Grupo de Pandeló é a favor da permanência no governo Jonas Marins (PCdoB), enquanto o grupo de Marcelo é radicalmente contra.
A saída dos militantes petistas pode ter sido um pouco precipitada, pois no final de março a Comissão Executiva Estadual (CEE) do PT divulgou uma Resolução Oficial de Tática e Estratégia Eleitoral onde Barra Mansa e mais 15 cidades do estado do Rio serão monitoradas por uma cúpula estadual, que definirá a situação do partido nessas cidades. Com isso, Inês Pandeló perde a autonomia para decidir, que ficará a cargo do PT/RJ. A decisão também faz com que a pré-candidatura a prefeito de Daniel de Souza, que apesar de não fazer parte do grupo de Inês, optou em continuar no partido, ganhe força.
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