04 janeiro, 2016
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Defesa Civil de Volta Redonda registra 18 ocorrências, sem gravidade, nos primeiros dias de janeiro

Chuva chega a 83,5 milímetros em quatro dias; no ano passado, no mesmo período, índice foi de 0,1 milímetros

        O coordenador da Defesa Civil de Volta Redonda, Rubens Siqueira, informou que o órgão registrou 18 ocorrências nos quatro primeiros dias de janeiro, todas sem gravidade. De acordo com o coordenador, entre os dias 1º e 4 a chuva chegou a 83,5 milímetros, com o máximo de 26 milímetros alcançado no dia 2 (sábado).
        “Tivemos 18 ocorrências, a maioria de queda de galhos, pontos de alagamento e deslizamentos de terra. O caso mais grave foi a interdição parcial de uma casa no bairro Mariana Torres, onde dois cômodos dos fundos foram interditados por causa de um deslizamento de terra, que poderia invadir os quartos. A família foi orientada a ficar nos cômodos da frente da casa, mas não houve necessidade de remoção”, afirmou Siqueira, ressaltando que a colaboração da população ajudou a diminuir o número de ocorrências. “A maior parte das ocorrências foi preventiva, é muito importante salientar que a população de Volta Redonda atendeu plenamente as orientações da Defesa Civil, evitando escavações irregulares e outros atos inseguros”, frisou.
CHUVA – De acordo com os dados da Defesa Civil de Volta Redonda, a chuva entre os dias 1º e 4 alcançou 83,5 milímetros, enquanto no mesmo período do ano passado, chegou a 0,1 milímetro.
        “Em janeiro de 2015, choveu 122,3 milímetros no total – em 2016, só nos quatro primeiros dias o índice chegou a quase 70% do ano passado. Em janeiro de 2014, no entanto, chegou a 77,5 milímetros no total, portanto fica difícil fazer uma previsão para este ano, mas estamos trabalhando com uma média de 200 milímetros”, disse Siqueira, ressaltando que o grande problema são as chuvas pontuais. “Nesses últimos quatro dias, por exemplo, em alguns locais e horários choveu muito, de forma concentrada, e isto é imprevisível”, apontou. O bairro com mais registro de ocorrências foi o Santa Rita do Zarur, e a maior incidência foi de deslizamentos de terra. O nível do Rio Paraíba do Sul estava em 1,53 metro acima da cota normal neste domingo (dia 3) e chegou a 0,84 metro nesta segunda-feira (dia 4).
ORIENTAÇÕES - Entre as orientações passadas pela Defesa Civil estão a de sempre realizar obras com o acompanhamento de um profissional qualificado – engenheiro ou arquiteto; não escavar em encostas; evitar qualquer tipo de capina, fazendo só a roçada (sem tirar do local a vegetação cortada, evitando expor o solo ás chuvas); não jogar entulho próximo a rios e córregos; não transitar de carro ou a pé em áreas alagadas – de carro, para evitar pane elétrica, e a pé, para evitar queda em bueiros ou bocas de lobo encobertas pela água; em caso de chuva forte, os moradores próximos a rios e córregos devem prestar atenção, e caso surjam pontos de alagamento, devem se retirar do imóvel, após desligar a rede elétrica (disjuntor principal) e elevar os pertences (móveis, eletrodomésticos, etc.), levando documentos pessoais e remédios, se for o caso.
“São orientações básicas, porque na verdade a Prefeitura Municipal de Volta Redonda retirou as famílias das áreas consideradas de risco na cidade, por meio do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal”, salientou o coordenador da Defesa Civil. Em Volta Redonda, foram entregues mais de 2 mil unidades do Minha Casa, Minha Vida, para famílias com renda até 3 salários mínimos.
        Siqueira também ressaltou que nesta época de chuvas, a população deve estar muito atenta para a questão da dengue. “A população deve procurar fazer os 10 minutos contra a dengue, vistoriando a casa em 10 minutos, uma vez por semana, em busca de locais que possam servir de criadouro para o mosquito Aedes aegypti. Isto é muito importante para toda a cidade”, citou o coordenador da Defesa Civil, afirmando ainda que todo o efetivo da Defesa Civil está aquartelado e de plantão 24 horas para atender qualquer emergência.

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