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27 abril, 2021
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Deputado Antonio Furtado defende convocação de aprovados em concursos da área de segurança pública

Com efetivação dos aprovados nas vagas excedentes, seria possível diminuir a falta de efetivo nas delegacias do Estado

Com a pandemia, a necessidade de efetivo nas delegacias do Rio de Janeiro ficou mais agravada. Um problema que interfere na qualidade de serviço dos profissionais, que acabam sobrecarregados, e coloca em risco as investigações e a segurança da população. Para minimizar esse problema, o deputado federal Delegado Antonio Furtado tem buscado maneiras de aumentar o número de policiais nas delegacias com a convocação dos aprovados no concurso de Oficial de Cartório da 6ª Classe da Polícia civil do Rio de Janeiro, realizado em 2013. O pedido para que os profissionais sejam nomeados foi entregue ao secretário da Polícia Civil, Alan Turnowski.

– Entendo que os aprovados no concurso de 2013 são merecedores de trabalhar nas delegacias. Existe um parecer, acolhido pelo procurador geral do Estado, que estabelece esse concurso como válido, devido ao decreto de calamidade financeira do Estado do Rio de Janeiro em 2016. Defendo que cerca de 1 mil aprovados nesse concurso sejam chamados o mais rápido possível diante do quadro de pandemia e o fato das delegacias estarem com quadro defasado – argumentou o parlamentar.

O Concurso de Oficial de Cartório da 6ª Classe da Polícia civil do Rio de Janeiro foi realizado em 2013 e teve o prazo prorrogado devido ao decreto de estado de calamidade financeira, assinado pelo então governador do Rio, Francisco Dorneles, situação que gerou a Lei de Recuperação Fiscal, regime em vigor até hoje.

– Estamos nos esforçando para que os concursados possam assumir as vagas. Os excedentes, aqueles que passaram fora das vagas, devem ser chamados, pois agora as vagas existem e esses policiais são muito necessários. É uma ação que atende o interesse público. O cenário atual faz com que a exigência de policiais trabalhando seja ainda maior. Sabemos que falta um terço dos policiais atualmente nas delegacias e temos que zelar pela prestação adequada desse serviço. Caso contrário, quem sofre é a população – explicou o deputado.

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