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19 março, 2019
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Deputado Cabeleireiro se reúne com Secretário de Fazenda para defender maior competitividade a BM

Em defesa do município de Barra Mansa, o deputado estadual Marcelo Cabeleireiro promoveu um encontro com o secretário Estadual de Fazenda, Luiz Claudio Rodrigues de Carvalho, e o prefeito de Barra Mansa, Rodrigo Drable, além do presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Barra Mansa (Codec), Arivaldo Corrêa Mattos; do presidente do Sicomércio de Barra Mansa, Hugo Tavares Nascimento; e do diretor da Associação Comercial e Industrial e Agropastoril de Barra Mansa (Aciap), Bruno Paciello, para discutir uma possível reorganização dos incentivos fiscais concedidos de forma desigual aos municípios fluminenses.

O enfoque foi apresentar detalhes dos impactos na economia local, como perda de arrecadação e empregos, para buscar em conjunto uma solução eficaz para solucionar o problema. Atualmente, Barra Mansa não tem incentivos e empresas estão deixando a região por outros municípios, em busca das condições mais benéficas.

Marcelo Cabeleireiro enfatizou que o Governo do Estado tem que focar na redução dos tributos de acordo com a vocação de cada cidade. “Cada município tem que lutar pelo o que tem de melhor. O caminho é este. E o incentivo tem que ser igual, pois estão esvaziando as cidades”, ressalta o parlamentar.

Drable chamou a concorrência para atrair empresas dentro do Estado de ‘predatória’ e ainda fez comparativo com os dados pelo Estado de São Paulo. “Na cidade, chega a ser o dobro. Recentemente, perdemos cinco grandes empresas, três mil empregos e nossos habitantes que representam a economia ativa, como os jovens, estão migrando para outras localidades mais prósperas” enfatiza.

O secretário reconheceu os danos da discrepância, entretanto, afirmou que não há como entrar em guerra fiscal com São Paulo, pois o Rio de Janeiro sairia perdendo. Ainda de acordo com Carvalho, conceder benefício fiscal seria o último item da pauta e ainda completa que prefere em aumentar a carga tributária gradativamente dos municípios privilegiados, para permitir um parâmetro mais igualitário, próximo de 10% a 12%. “É absurdo um município ter incentivo e o outro não. Falta não só ao Rio, como em todo Brasil, uma estratégia para incentivos fiscais. A discussão tem que ser ampliada”, considera.

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