23 janeiro, 2017
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Duas toneladas de entulhos são recolhidos na Cidade Alegria, em Resende

Em dois dias de mutirão contra o Aedes, Prefeitura percorre noventa quarteirões orientando moradores sobre riscos de contaminação


É alarmante o resultado dos dois dias de mutirão contra o mosquito Aedes aegypti realizado pela Prefeitura de Resende na Cidade Alegria. O laboratório montado na base da operação, no Colégio Getúlio Vargas, apontou que, dos focos analisados, 93% deram positivo para o vírus da dengue. De acordo com a Secretaria de Saúde, a informação serve como importante alerta à população sobre os reais riscos de manter água parada a céu aberto em suas residências e locais de trabalho.

Ao todo, neste sábado e domingo, mais de 300 agentes e voluntários percorreram cinco mil casas na região, localizando e eliminando possíveis criadouros do mosquito transmissor da Dengue, chikungunya, Zika e febre amarela. As equipes percorreram noventa quarteirões.

As residências onde não foi possível a entrada dos agentes públicos serão revisitadas ao longo desta semana. Farão parte desta segunda tentativa de orientação funcionários da Vigilância Sanitária, da Secretaria de Assistência Social e do setor de Posturas municipais. Caso a verificação seja novamente inviabilizada, serão adotadas penalidades, incluindo a possibilidade de multa ao proprietário do imóvel.

Mais de duas toneladas de lixo e entulho foram recolhidos pela Prefeitura de Resende, que contou com apoio da Cruz Vermelha, do Exército Brasileiro e de representantes da sociedade civil.

O trabalho foi de grande importância para a saúde pública do nosso município. No geral, as equipes foram muito bem recebidas pela população, que se engajou no trabalho. No próximo fim de semana, o mutirão " 10 minutos contra o mosquito" estará no Grande Paraíso realizando este trabalho.

Em palestra à comunidade, o secretário de Saúde, Alexandre Vieira, lembrou os números do ano passado.

- Não podemos perder a batalha para o mosquito. A Cidade Alegria e a região do Paraíso registraram, juntos, aproximadamente 400 focos do Aedes aegypti em 2016. Com a integração de todos, vamos conquistar uma nova realidade em 2017 - diz o secretário.

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