16 novembro, 2016
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Estácio apresenta lucro líquido trimestral de R$135,6 milhões, o maior de sua história

Fluxo de caixa operacional positivo em R$195,4 milhões, melhora significativa, principalmente no indicador da conversão de EBITDA em FCO que atingiu 100,5% no 3T16, comparado a 55,3% no mesmo trimestre do ano passado

A Estácio encerrou o 3º trimestre de 2016 com um total de 548,8 mil alunos (1,9% acima do registrado ao final do 3T15), dos quais 383,2 mil estão matriculados nos cursos presenciais e 161,4 mil nos cursos de ensino a distância, além dos 2,7 mil alunos da aquisição da Faculdade de Castanhal (FCAT) e 1,5 mil alunos da Faculdades Unidas Feira de Santana (FUFS), realizadas nos últimos 12 meses.

Com o foco contínuo em transparência e melhores práticas, a Companhia atingiu seu maior lucro e geração de caixa trimestral em 30 de setembro deste ano. Esta performance é resultante das diretrizes traçadas para o 2º semestre de 2016 pela atual administração, as quais começaram a apresentar os primeiros resultados:

- Recuperação Ticket: No 3º trimestre de 2016, os tickets médios dos segmentos presencial e EAD aumentaram 9,1% e 14,1%, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano anterior. Com a captação baseada em menos descontos e bolsas, o objetivo é que a Companhia apresente uma base de alunos mais sustentável, mitigando evasões em períodos iniciais assim como uma melhor qualidade de alunos adimplentes.

- Custo Docente: Também com novas diretrizes em relação à gestão do custo docente, foram implantadas iniciativas com o objetivo de identificar oportunidades de ganho de margem nesta linha. As principais iniciativas tomadas neste sentido foram: (i) maior controle para aplicar as disciplinas online sempre que previsto na matriz; (ii) ampliação da oferta de disciplinas telepresenciais; e (iii) oferta de turmas de estudo dirigido na modalidade a distância. Dessa forma, o custo docente ganhou 3,5 pontos percentuais de margem no 3º trimestre de 2016 (quando comparado com a receita líquida), em relação ao desempenho obtido no mesmo trimestre do ano anterior.

- Despesas de Publicidade: No 3º trimestre de 2016, a Companhia retomou patamares adequados de suas despesas de publicidade (5,6% da receita líquida, comparado com 7,4% registrados no 3º trimestre de 2015). Tal redução reflete a novas diretrizes desta Administração, prezando por ações de marketing com retornos efetivamente tangíveis, dos quais destacam-se a priorização de praças e veículos com maior potencial de mercado e menor custo de mídia.

- Despesas Operacionais: Destacam-se também algumas outras atividades recentes para diminuição de despesas operacionais, como a redução de escritórios corporativos e a readequação de staff. Estas iniciativas, apesar de apresentarem uma despesa não-recorrente, de cerca de R$4,5 milhões, neste trimestre, sinalizam também a mudança de cultura iniciada na Companhia e perspectivas de economias futuras.

- Geração de Caixa: O fluxo de caixa operacional (FCO) também apresentou melhora significativa, totalizando R$195,4 milhões no 3º trimestre de 2016, contra R$93,9 milhões no mesmo período do ano anterior. Uma grande contribuição para este desempenho foi a criação da Diretoria Operacional de Arrecadação, assim como o redimensionamento do orçamento de investimentos e com a descontinuidade de projetos não prioritários. A conversão de EBITDA em FCO ficou em 100,5% no 3º trimestre de 2016, comparada a 55,3% no mesmo trimestre do ano passado - destacamos que boa parte desta melhoria se reflete diretamente no PMR (ex-FIES) da Companhia, o qual neste 3º trimestre está em 72 dias, quando comparado a 80 dias no 3º trimestre de 2015.

O sólido resultado deste trimestre ressalta o comprometimento da atual administração em alcançar resultados: foco na excelência acadêmica, performance e transparência junto a seus alunos, colaboradores e acionistas.

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