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18 dezembro, 2017
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Flamengo: Contas em dia; decepção no campo

O Flamengo foi o melhor time carioca em 2017, porém, não foi um ano para se comemorar. A diretoria investiu alto e contratou jogadores renomados, mas o time não deu liga e deixou a desejar. Foi campeão carioca, mas vacilou na Libertadores, sendo eliminado na fase de grupos.

No Campeonato Brasileiro, a equipe foi regular e conquistou uma classificação para a Copa Libertadores da América do ano que vem, mas amargou dois vices campeonatos: Copa do Brasil e Sul-Americana.

Muitos dos jogadores contratados não vingaram e estão sendo muito criticados, como Éverton Ribeiro, Trauco, Rômulo e Geuvânio. Outros que já eram do clube também não tiveram um bom ano, como Pará, Márcio Araújo, Rafael Vaz e Gabriel.

Também não podemos esquecer o episódio dos goleiros. Muralha, o titular do começo do ano, viveu um inferno astral em 2017 e colecionou uma série de falhas. O seu reserva imediato, o jovem Thiago, também não aproveitou a oportunidade e também teve falhas cruciais, inclusive na final da Copa do Brasil. A diretoria se moveu e trouxe Diego Alves, um jogador experiente e que veio da Europa, mas acabou se lesionando sério e só retornará aos gramados no ano que vem. Então foi dada a oportunidade para o quarto goleiro, César, que foi bem, mas não conseguiu conquistar o título da Sul-Americana.

Outro fator que atrapalhou muito o Flamengo neste ano foi o excesso de jogos, o que culminou em várias lesões. Diego, quando vivia o auge no Flamengo, se lesionou e quando retornou não voltou o mesmo. O atacante Berrío teve uma séria lesão. Éderson sofreu com um câncer no testículo. Éverton desfalcou o time em vários jogos e Guerrero foi suspenso no antidoping.

O que fazer para 2018?

A diretoria do Flamengo tem feito uma administração impecável, pagando dívidas e colocando o clube em ordem, porém, dentro de campo, o time não mostra a mesma dedicação, jogando muita das vezes sem raça. Muitos jogadores pratas da casa se destacaram este ano, como Lucas Paquetá, Vinicius Jr e Felipe Vizeu. É necessário fazer contratações pontuais, principalmente em alguns setores, como laterais e ataque.

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