08 outubro, 2015
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Greve dos bancários continua forte no Sul Fluminense

No terceiro dia do movimento, 76 agências paralisaram as atividades

No terceiro dia de greve dos bancários o número de trabalhadores que aderiu ao movimento aumentou. Das 117 agências da região, 76 paralisaram suas atividades. Na quarta-feira, dia 07, esse total era de 65 bancos.
O movimento, cada dia mais crescente teve 21 unidades do Banco do Brasil fechadas; 22 da CEF, oito do Bradesco, 15 do Itaú, três do HSBC, seis do Santander e uma do Banco Mercantil do Brasil.

Os bancários reivindicam reajuste salarial de 16% (composto de reposição da inflação mais 5,7% de aumento real), Participação nos Lucros e Resultados (PLR), piso e vales alimentação e refeição maiores, mais segurança, fim das demissões e da terceirização, além de melhores condições de trabalho com o combate às metas abusivas e ao assédio moral.

Segundo o presidente do Sindicato, Péricles Lameira, o Cabral, a categoria está mobilizada na luta por melhores condições de trabalho. “Apesar da crise, os lucros dos bancos aumentou em torno de R$ 36,3 bilhões somente no primeiro trimestre deste ano, o que representa 27% de crescimento em relação ao ano passado, por isso não há razões para que não atenda as reivindicações dos bancários. Nosso principal foco neste momento é a manutenção do emprego e a reposição das perdas salariais”, esclareceu Cabral, ressaltando ainda que, outros setores que estão em crise, com retração de vendas e produção, apresentaram propostas melhores.

Sem qualquer sinalização da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), a greve segue por tempo indeterminado e com estimativa de ampliar o número de unidades financeiras paralisadas nos próximos dias.

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