Guardas Municipais de Volta Redonda voltam a portar arma de fogo
Agentes passaram pelo psicotécnico da Polícia Federal e fizeram cursos teórico e prático
A partir desta terça-feira (dia 13), 98 guardas municipais estarão portando armas de fogo, durante o exercício de suas funções. Por muitos anos, os agentes trabalharam armados nas ruas, mas o atual comandante da corporação, major Luiz Henrique Monteiro Barbosa, fez com que cerca de 200 GMs passassem por uma capacitação diferenciada para que pudessem renovar o porte de arma, exigido pela legislação em vigor. Os cursos são repetidos a cada dois anos, conforme exigência da lei.
“Estamos falando da Matriz Curricular Nacional, do Ministério da Justiça, que foi feita no 28º BPM (Batalhão da Polícia Militar), em Volta Redonda, que precisa ser feito apenas uma vez. Os GMs passaram ainda pela avaliação psicotécnica, que foi aplicada pela Polícia Federal e pelo curso de tiro, que tem uma parte teórica e outra prática e que este ano foi ministrado no Clube de Tiro Cicuta, que funciona na fazenda São Lucas, em Barra Mansa, e aplicado pelo Centro de Tiro Urbano de Treinamento, de Belo Horizonte (MG), vencedor da licitação. Foi cobrado de todos muito rigor e profissionalismo”, explicou o major.
O curso de tiro é previsto na lei 10.826/03 e no decreto 5.123/04 e é dividido em duas partes – teórica e prática - sendo que ambas têm avaliações no final, que são eliminatórias e que deixaram os guardas municipais aptos para o manuseio da arma de fogo e o uso em serviço.
“É importante frisar que isso não torna a Guarda Municipal mais violenta, mas sim mais equipada para que possa exercer a sua função com todos os recursos possíveis e trazer mais tranqüilidade à população, garantindo a excelência na execução do seu serviço, além de assegurar também a integridade física dele e de outrem”, explicou o major.
“A utilização de equipamento de segurança tem que ser amparado pelo aspecto legal e qualquer excesso que porventura venha a existir será devidamente apurado e responsabilizado”, alertou ainda o major Luiz Henrique.
Ainda segundo ele, “é um avanço”, tendo em vista a ocupação das guardas municipais cada vez mais efetiva na segurança pública, o que é reforçado pela nova legislação (lei 13.022/14), que foi sancionada em agosto do ano passado, onde é ratificado o porte de arma de fogo em serviço. “A GMVR atendeu a todos os requisitos dessa legislação, inclusive com a criação da Ouvidoria e da Corregedoria, há cerca de cinco anos”, ressaltou o comandante.
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