25 abril, 2025
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Inadimplência de aluguel no Rio de Janeiro registra maior taxa dos últimos 8 meses, aponta Índice Superlógica

Pelo quarto mês consecutivo, a taxa de inadimplência de aluguel no Rio de Janeiro registrou nova alta em 2025, com 3,97% em março, após atingir 3,91% em fevereiro, com variação de 0,06 ponto percentual. O índice de março é o maior dos últimos 8 meses. O índice no estado ficou ainda acima da média nacional, que foi de 3,09% em março. No comparativo com o mesmo período de 2024 (4,17%), houve uma retração de 0,26 ponto percentual. Os dados são do Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica, principal plataforma de soluções tecnológicas e financeiras para os mercados condominial e imobiliário no país.

Entre as regiões do país, a região Norte teve a maior taxa de inadimplência locatícia (4,90%) no período, seguida pelo Nordeste (4,51%), Centro-Oeste (3,23%), Sudeste (2,88%) e Sul (2,43%).

O levantamento revela ainda que em relação ao tipo de imóvel, na região Sudeste, a taxa de inadimplência de apartamentos caiu de 2,09%, em fevereiro, para 2,03%, em março, abaixo da média nacional de 2,10%; e a de casas, de 3,54% para 3,34%, também abaixo da média nacional de 3,44%. Já os imóveis comerciais registraram 3,87% de inadimplência, abaixo dos 4,11% do mês anterior. No país, a média foi de 4,12% no mesmo período.

No cenário nacional, nos imóveis residenciais a maior taxa de inadimplência foi na faixa de aluguel acima de R$ 13.000,00 (5,90%), enquanto a menor foi de imóveis de R$ 2.000,00 a R$ 5.000,00 (1,74%). Já nos imóveis comerciais, a faixa até R$ 1.000,00 trouxe a maior taxa (6,33%), e a menor foi na faixa de R$ 2.000,00 a R$ 3.000,00, de 3,52%.

De acordo com o Diretor de Negócios para Imobiliárias da Superlógica, Manoel Gonçalves, “o aumento observado na taxa de inadimplência de aluguel não foi uma surpresa, pois reflete o aperto no orçamento das famílias neste começo de ano. Nos próximos meses, é importante acompanhar as flutuações com atenção, mês a mês, sempre considerando as previsões de elevação da inflação e das taxas de juros, que podem contribuir para um novo aumento desse índice nos próximos meses”.

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