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09 agosto, 2017
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INB: tecnologia de ponta à serviço do desenvolvimento da região Sul Fluminense


A empresa trabalha com alto índice de segurança, precisão e qualidade
A INB, tradicional participante da Flumisul (Feira de Negócios do Sul Fluminense), é conhecida na região Sul Fluminense como a empresa responsável pela produção do combustível nuclear desde a mineração até a fabricação e montagem do elemento combustível, que nos reatores das usinas de Angra 1 e 2 geram energia elétrica.
Vinculada ao MCTIC (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação) a INB mantém no distrito de Engenheiro Passos, em Resende, a Fábrica de Combustível Nuclear (FCN), uma unidade industrial capaz de executar múltiplas atividades, destacando-se pelo pioneirismo no uso e na implantação de materiais nobres e de padrões de segurança e precisão extremamente rígidos.
A INB é uma indústria moderna, tecnologicamente desenvolvida, eficiente e competitiva. Uma empresa com capacidade tecnológica de participar da expansão de oportunidades que a região Sul Fluminense oferece, como detentora que é de tecnologia comprovada, em diferentes e relevantes campos da atividade industrial.


UM UNIVERSO DE TECNOLOGIA
Além de contar com um moderno setor de usinagem e laboratórios de análises de materiais com equipamentos de última geração, A FCN conta também com uma equipe de técnicos altamente qualificados.
Um dos laboratórios instalados na FCN trabalha com ensaio e teste de soldas destrutíveis e não destrutíveis, que garantem a qualidade do produto analisado. Este laboratório possui sofisticadas máquinas, como a universal de tração, o líquido penetrante e os ensaios metalográficos. Já o laboratório de inspeção e teste utiliza traçadores de perfil para medir o raio e ângulo de qualquer peça, com um circularímetro que mede eixos; dois projetores de perfil que fazem medição por sombra; duas tridimensionais que realizam a medição de peças de qualquer tolerância de forma e posição; um traçador de altura que mede distâncias e uma mesa de desempeno que identifica os erros de forma.
Para o superintendente de engenharia de combustível nuclear, Reinaldo Gonzaga, a INB tem totais condições de atender a possíveis demandas de empresas da região, quanto a processos de fabricação de usinados e inspeções. “As metodologias de inspeção utilizadas na fabricação e certificação dos elementos combustíveis contam com equipamentos de última geração. Atualmente, além de produzir as recargas das usinas de Angra 1, 2 e futuramente Angra 3, a INB tem uma forte interação com o mercado internacional, fornecendo componentes metálicos e serviços de engenharia para empresas como Westinghouse e Areva. As empresas da região podem contar com a INB para ampliarem seus negócios”, revelou Gonzaga, acrescentando que todos os processos da empresa passam por inspeções severas de controle e qualidade.
O setor usinagem da INB conta com modernas máquinas computadorizadas, que produzem peças com alta precisão e qualidade, em diversos tipos de usinagem; tornos, que executam o torneamento de componentes cilíndricos; fresadoras responsáveis pela usinagem de peças com forma prismática. A INB possui também uma máquina de solda por feixe de elétrons que é utilizada na soldagem dos componentes estruturais do elemento combustível.
O diretor de Combustível Nuclear, Giovani Moreira, dimensiona a importância da INB para a região Sul Fluminense, pela sua apropriação de conhecimento tecnológico que proporciona e pelo seu poder de indução ao desenvolvimento.
“A INB é uma empresa que se mantém permanentemente em sintonia com o desenvolvimento tecnológico no mundo. A cada dia estamos investindo mais em tecnologia em busca da autossuficiência. Hoje, ainda dependemos de parceiros internacionais, mas trabalhamos muito em busca da nacionalização da fabricação dos vários componentes do elemento combustível. Esta busca só faz crescer a qualificação do nosso corpo técnico - de comprovada competência - e da empresa como um todo. A INB trabalha com máxima eficiência e responsabilidade para transformar da melhor maneira possível, o minério de urânio em energia elétrica”, concluiu.

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