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12 agosto, 2016
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Leonardo Salazar é reeleito presidente do Sindicato dos Auditores e Fiscais Tributários do Sul Fluminense

Leonardo Pacheco Salazar, 40 anos, auditor fiscal tributário na Prefeitura de Barra Mansa, foi reeleito Presidente do Sindicato dos Auditores e Fiscais Tributários do Sul Fluminense para triênio 2016-2019. Seu principal objetivo nesta gestão é valorizar a carreira dos integrantes do Fisco Tributário Municipal.
Para Salazar, as administrações tributárias precisam ser modernizadas. “São estes servidores que garantem os recursos que pagam todos os serviços essenciais e de políticas públicas de inclusão social e redução de desigualdades nos municípios. As administrações tributárias precisam ser modernizadas e garantir a autonomia administrativa e funcional para uma melhor eficiência na arrecadação dos tributos”, revelou, acrescentando sobre o descumprimento dos ordenamentos jurídico tributário. “A CF (Constituição Federal), a LRF (Lei de responsabilidade fiscal), o CTN (código Tributário Nacional) e o CTM (Código Tributário Municipal) podem acarretar problemas de ordem administrativa, política e penal, recaindo nos Prefeitos e Secretários que insistem em tratar com descuido a tributação municipal”.
O desafio de estar à frente de uma entidade onde reúne servidores, auditores e fiscais tributários de 16 municípios da região Sul Fluminense é desenvolver políticas públicas de inclusão e humanização para que a tributação seja justa e eficiente. “A nossa principal luta é pela reestruturação da administração tributária dos municípios e para isso acontecer precisa ser implantada a lei orgânica da administração tributária, as secretarias de fazenda ou de finanças são setores muito estruturais e permanente para ficar nas mãos de governos que, por natureza, duram por pouco tempo e, na maioria da vezes só executam ações focadas a curto prazo, atuam movidos por interesses de grupos políticos e econômicos, deixando de lado os interesses públicos que é a garantia da arrecadação dos tributos como garantidor da manutenção e funcionamento dos serviços públicos”, disse o presidente.
Ainda segundo Salazar, como estamos em ano eleitoral, os gestores eleitos precisam estar atentos a economia brasileira, que nestes últimos 36 meses, mergulhou num processo de recessão, sinalizando o retorno da inflação, o aumento do desemprego e a redução da atividade industrial e comercial e de serviços. “Tal cenário decorreu do agravamento da crise política brasileira e gerou uma onda de insegurança aos empreendedores que, precavidamente, reduziram os investimentos, face aos arrochos ajustes financeiros, provocando efeitos danosos à circulação de bens e serviços e à arrecadação”.

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