18 outubro, 2016
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Mulheres declaram ser mais “dependentes” de smartphones do que homens


Quase 80% delas dizem que não podem passar um dia sequer longe dos dispositivos móveis

Na região metropolitana de São Paulo, 78,5% das mulheres que participaram da pesquisa “Sua rede: agora atendendo à Geração Y” responderam que não podem passar um dia sem seus smartphones. Entre os homens, a porcentagem é de 68,7. O levantamento foi realizado no primeiro semestre de 2016 pela CommScope, multinacional do setor de telecomunicações presente em 130 países, que emprega aproximadamente 25 mil pessoas, em parceria com a Censuswide. A maioria das mulheres consultadas também declarou que prefere abrir mão da TV por assinatura do que dos celulares (62,5%), ao contrário dos homens (apenas 47,6%).

Em outras questões relativas à tecnologia as estatísticas são parecidas. Ambos os gêneros afirmam que a internet melhorou sua qualidade de vida e que é importante estar conectado em qualquer lugar (mais de 90% nos dois casos). No entanto, mesmo “dependentes” dos smartphones, mais de metade dos pesquisados diz que não desistiria dos laptops: 62,4% das mulheres e 66,6% dos homens.

O estudo foi administrado em quatro grandes áreas metropolitanas – São Francisco, São Paulo, Londres e Hong Kong – verificando a opinião de integrantes da Geração Y (idade entre 15 e 35 anos) e da Baby Boomers (entre 51 e 70 anos), com o objetivo de identificar mudanças no comportamento das pessoas em relação à conectividade. O relatório da pesquisa está disponível em pt.commscope.com/millennials.

Uma segunda etapa da pesquisa foi realizada nas regiões metropolitanas de Bogotá e da Cidade do México. Dados preliminares sugerem que, em comparação com as duas cidades da América Latina, a Geração Y paulista se mostra mais apegada aos smartphones: 78% das pessoas que participaram da pesquisa em São Paulo afirmaram que não podem passar um dia sequer longe dos dispositivos, contra 69% na Cidade do México e 68% na capital colombiana. O número supera também a média das outras três regiões pesquisadas (74%).

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