08 agosto, 2014
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O que é melhor: Receber umas palmadas de repreensão do pai ou ter o braço dilacerado por um tigre?

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Infelizmente, a vida não é um “show da Xuxa” nem um filme da Disney com bichinhos domesticados e paquitas carinhosas. A vida é de verdade. Com dentes, presas e instintos. Cobra caro. Exige respeito à autoridade (principalmente a dos pais) e o conhecimento de limites cuja transposição tem seu preço.

Se aqueles vídeos feitos no zoológico registrassem, no momento em que o moleque provocava o tigre, a intervenção nervosa de um pai puxando energicamente o filho pela orelha e dando-lhe uns tapas na bunda, teríamos agora ONGs e ativistas revoltados com tal repressão física evocando a “lei da palmada” para punição do pai, mas a criança com os seus dois braços. Entretanto, restou a inocente criança apenas a repreensão do “tigre” e a consequente condenação a um castigo físico perpétuo. ""

Sem dúvida, todos nós sonhamos com um mundo onde toda a dor e todo o mal sejam suprimidos da face da terra, toda arma destruída, todo predador domesticado e todo castigo se torne desnecessário, mas enquanto não adentramos nesse paraíso messiânico, precisamos conviver com o mundo real aonde os mocinhos precisam de armas para se proteger dos maus e as crianças precisam de repreensão e correção para não serem dilaceradas por “tigres”, reais ou figurados, que lhes sobrevenham ao longo da vida.

Esse mundo imaginário utópico, ou reino encantado da “Super Xuxa Contra o Baixo Astral”, só existe nas mentes puras das crianças ou nas mentes infantilizadas de ativistas que tentam criminalizar a autoridade familiar numa fantasia totalitária que romantiza o caráter instintivo e brutal da natureza e da sociedade e que cria crianças salvas da correção familiar, mas subjugadas e talvez, dilaceradas, pela primeira ameaça do mundo real.

O castigo não é uma forma de opressão perversa de uma sociedade desalmada, mas o apontamento afetuoso de limites que se ultrapassados trarão sofrimentos e danos irreparáveis àqueles que amamos. Deixem nossas crianças em paz!

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