02 junho, 2016
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Ótica da Cidadania já atendeu mais de 10 mil pessoas em 2016 em Volta Redonda

Número de atendimentos é recorde; ótica recebe mais de 6 mil armações e 12 mil lentes para atender a população


        A Ótica da Cidadania Padre Ernesto Moreira Lamim, localizada no Estádio da Cidadania, está batendo o recorde de atendimentos em 2016, com mais de 10,2 mil pessoas beneficiadas, no período de janeiro a maio. De acordo com o diretor da ótica, João Reis Machado, no mesmo período (de janeiro a maio) em 2013 foram entregues 8.749 óculos; em 2014 foram 8.797; ano passado a unidade disponibilizou 6.775 óculos, e em 2016 cerca de 10.274 pessoas já foram beneficiadas. Machado disse ainda que a Ótica da Cidadania acaba de receber 6 mil armações, 12 mil lentes, 5 mil estojos e 5 mil flanelas para atender à população.
        Os beneficiados são estudantes da rede pública (municipal e estadual), idosos, deficientes físicos que não possuem renda, além de alunos da Apae, portadores do vírus da Aids e internos do Centro de Socioeducação Irmã Asunción de La Gándara Ustara (Degase).       Os alunos do projeto EJA (Educação para Jovens e Adultos), também são atendidos pela Ótica da Cidadania. De acordo com o diretor da ótica, João Reis Machado, diariamente são montados cerca de 100 unidades com lentes e armações de qualidade.
“Nosso principal objetivo é facilitar o acesso para que os estudantes, idosos e outros beneficiários que têm direito ao serviço tenham um atendimento ágil e com tecnologia avançada”, explicou o diretor da ótica.
        Para mandar fazer os óculos é preciso a apresentação do Cartão SUS, declaração de matrícula na rede pública e a receita, no caso de estudante. “Para os idosos, além da receita e do cartão do SUS, é necessário apresentar comprovante de residência e ter uma renda até dois salários mínimos”, afirmou Machado.
        De 1997 a 2015 foram entregues 197.575 mil óculos. Ano passado, 3.225 alunos, 1.198 estudantes do EJA e 15.112 idosos, além de 1.853 outros casos previstos dentro das regras do programa, foram beneficiados pelo projeto. Quem faz parte dessa estatística é a ajudante de cozinha Joana D’arc de Souza, 59 anos, moradora do bairro Belo Horizonte, que receberá mais um óculos. “Todos os meus óculos são feitos aqui. Com o salário que recebo eu não poderia pagar para fazer um novo. Já perdi as contas de quantas vezes fui atendida aqui na ótica”,
        O aposentado Osias Oliveira Silva, 69 anos, morador do bairro Vila Rica/ Três Poços está recebendo pela segunda vez os seus óculos. “Aqui é tudo maravilhoso, desde o atendimento até a qualidade dos óculos que recebemos. A primeira vez que vim aqui foi através de uma indicação de um amigo. Agora achei o caminho e isso está facilitando muito a minha vida”.
        Para a dona de casa Maria da Consolação Teixeira, 39 anos, moradora do Mariana Torres, e mãe do Thales, que estuda na Escola Municipal Ceará, essa iniciativa do poder publico é excelente. “Ver que seu filho recebe todo esse suporte, além de um ensino de qualidade, é maravilhoso. Seus olhos não paravam de lacrimejar e o médico do posto no meu bairro me encaminhou para ótica. De lá para cá ele vem recebendo óculos e sendo acompanhado pelo SUS. Dessa vez estamos trocando os óculos porque o seu grau diminuiu”, relatou.
Iniciativa tem quase vinte anos - A Ótica da Cidadania, que fica no segundo andar do Estádio da Cidadania desde 2009, nem sempre funcionou no esquema atual, e também não atendia por esse nome. O projeto na verdade já existia desde 1995, através da FAE (Fundação de Amparo ao Estudante), que funcionava no bairro Parque das Ilhas, mas o serviço beneficiava apenas estudantes do ensino fundamental (primeira à quarta séries).
        Com o início da primeira administração do atual prefeito Antônio Francisco Neto, em 1997, foram adquiridos equipamentos mais modernos, e os atendimentos na ótica foram estendidos para estudantes da rede pública até o segundo grau, usuários da Apae-VR (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais), alunos da EJA (Educação para Jovens e Adultos), pacientes do programa DST/Aids de Volta Redonda, deficientes físicos e idosos a partir dos 50 anos com renda de até dois salários mínimos.

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