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19 outubro, 2018
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Outubro Rosa: Itatiaia realiza 1200 mamografias a cada semestre

O Outubro Rosa é um mês marcado por diversas atividades que tem o objetivo de compartilhar informações sobre o câncer de mama e de colo de útero, promover a conscientização sobre a doença, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade pela doença.

E neste importante mês de conscientização sobre a importância do auto exame e da realização de exames como a mamografia, Itatiaia comemora um saldo positivo na quantidade de exames realizados. De acordo com dados do Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher, Criança, Adolescente e Aleitamento Materno (PAISMCA), não há demanda reprimida no município. A cada semestre são realizadas cerca de 1200 mamografias. O levantamento da Clínica da Mulher aponta que são feitos 10 exames por dia, o que totaliza 50 exames semanais e 200 mensais.

- A mamografia é uma medida eficaz e simples que contribui muito para o diagnóstico precoce da doença. Aqui, os agendamentos são realizados através das unidades de saúde de referência de cada paciente, e o exame é feito na Clínica da Mulher. A paciente realiza a consulta e pega uma solicitação do exame – explicou a coordenadora do Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher, Criança e Adolescente, Graziele Diniz.

O mamógrafo funciona de segunda a sexta-feira, das 13h às 17h, na Clínica da Mulher, ao lado da Policlínica Central, na Avenida dos Expedicionários, nº175, Centro.

A importância do autoexame

Além do de mamografia é importante que as mulheres realizem o autoexame através da palpação das mamas. Também é fundamental que observem atentamente nas mamas a existência de caroços ou quaisquer alterações de aparência. Ao sinal de qualquer anormalidade deve-se procurar imediatamente um médico na unidade de saúde.

Foi após sentir um caroço na mama que a moradora da Vila Magnólia, Maria Georgina Alves, começou a investigar e descobriu a doença no ano passado. Após mais de um ano de luta contra a doença, Maria Georgina comemora o fim satisfatório do tratamento e hoje, alerta às pessoas sobre a importância do diagnóstico precoce da doença.

- A gente não pode dar bobeira. Tem que procurar um médico. Tem pessoas que tem medo de investigar e o tempo vai passando. Se tiver uma chance de cura já não vai ser tão grande por causa da demora. Eu acredito que tive essa experiência para que eu possa contar às pessoas que é possível vencer – disse a moradora.

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