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21 fevereiro, 2018
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Prefeitura de BM notifica proprietário de terreno na Colônia Santo Antônio

Foi identificado no local inadequação no projeto de drenagem executado; proprietário deverá apresentar providências quanto ao deslocamento de material durante as chuvas

A prefeitura de Barra Mansa, através da Secretaria de Planejamento Urbano e a Susesp (Superintendência de Obras e Serviços Públicos), mandou notificar nesta quarta-feira, dia 21, o proprietário de um terreno próximo ao Loteamento Santa Júlia, no bairro Colônia Santo Antônio. A medida veio após o secretário de Planejamento Urbano, Jorge Melhem, o diretor executivo da Susesp, César Carvalho, além do arquiteto e membro do GTGE (Grupo de Trabalho de Análise de Grandes Empreendimentos), Alexandre Bickel, do gerente de Licenciamento Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente, Vitor de Alencar e de agentes da Guarda Ambiental, vistoriarem a localidade e constatarem o motivo dos transtornos na localidade após as chuvas dos últimos dias.

Segundo informações de moradores, o sistema de drenagem do loteamento, que ainda não recebeu o certificado de conclusão das obras pela prefeitura, não suportou a água da chuva causando o alagamento da Estrada Governador Chagas Freitas, na altura do Loteamento Santa Júlia. Aliado a isso, um movimento de terra provocou o deslizamento causando entupimento das redes pluviais e consequentemente alagamentos durante a chuva.

O secretário de Planejamento Urbano, Jorge Melhem, destacou que o proprietário deverá apresentar providências quanto ao deslocamento de material durante as chuvas. “Por conta da ineficiência na execução do projeto de drenagem do loteamento, o sistema não tem sido capaz de captar as águas de maneira suficiente a não produzir alagamentos na principal avenida do bairro”, explicou.

Após a verificação durante a visita na manhã desta quarta-feira, a Susesp decidiu notificar o proprietário do terreno que vem causando esses transtornos aos moradores. Segundo o diretor executivo César Carvalho foi identificado no local inadequação no projeto de drenagem executado. “Uma vez notificado, a Susesp solicita correções no projeto. O proprietário deverá adequar o sistema de drenagem para prevenir outros prejuízos”, afirmou.



Gastos com limpeza das vias chegam a R$ 8 mil

A pedido do prefeito Rodrigo Drable e do secretário de Planejamento Urbano Jorge Melhem, a Divisão de Fiscalização de Obras catalogou os pontos mais críticos do município e que a cada chuva tem causado transtornos aos moradores. Foram apontadas diversas localidades com risco iminente decorrente de temporais. Os principais bairros listados são Colônia Santo Antônio, São Pedro, Nove de Abril, Boa Sorte, Santa Rita de Cássia, Ano Bom, Jardim Boa Vista e São Judas Tadeu.

O relatório apontou movimentos de terra irregular, deslizamentos, obras não autorizadas e com pendências na Secretaria de Planejamento Urbano, entupimentos de rede de esgoto por detritos deixados na calçada, o que acaba gerando outros prejuízos como alagamentos e enchentes. Segundo a Fiscalização de Obras, já existem ações fiscais executadas contra esses problemas listados, após primeiras notificações, os casos são multados de forma progressiva.

Após a chuva, todos esses agravantes se consolidam em sujeira nas ruas. A partir desse ponto, equipes do SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) e Susesp entram em cena com o objetivo de limpar as vias. Segundo o diretor executivo do SAAE, a cada limpeza após um temporal são gastos cerca de R$ 8 mil. “Esse gasto se refere às intervenções de limpeza que são necessárias após as chuvas como tirar o barro acumulado nas avenidas e estradas, uso do caminhão-pipa com água não potável para limpeza, combustível desses veículos, funcionários e horas extras caso seja preciso devido ao grande trabalho”, explicou.

De acordo com Fanuel, tudo isso poderia ser evitado, se os responsáveis por novos empreendimentos como obras e reformas se prevenissem com ações simples. “Não acumular sujeira e detritos em lugares públicos, regulamentação da obra de acordo com a legislação são algumas das medidas necessárias. A população também tem o papel fundamental quanto à conscientização que o lixo deve ser descartado da maneira correta, sempre pensando no bem comum”, finalizou.


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