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28 março, 2018
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Prefeitura de Resende oferece curso de libras

Ajudar a melhorar a comunicação entre a população de uma forma geral, os profissionais da educação e as pessoas com deficiência auditiva total ou parcial, que utilizam a língua de sinais para exigir seus direitos e expressar suas opiniões e desejos. Este é o objetivo do curso de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) que está sendo promovido pela Prefeitura de Resende, através da Secretaria Municipal de Educação. Ministrado pelas professoras Zuleyde Machado e Aline Evelin Silva, o curso atende prioritariamente aos professores da Rede Municipal de Ensino.




De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, mais de 80 pessoas se inscreveram para as 50 vagas ofertadas, dez delas abertas à população. Durante o curso, com 40 horas de carga horária, os inscritos aprendem noções básicas de comunicação e podem melhorar seu diálogo com as pessoas com deficiência auditiva que buscam atendimento nas repartições públicas municipais.



As aulas, que seguirão até o mês de julho, são realizadas no Polo UAB Resende, sempre às quintas-feiras, das 18h às 20h, e devido ao grande número de interessados, a Secretaria de Educação já pensa em abrir uma nova turma.



Considerado como município referência no atendimento às pessoas com deficiência auditiva na região das Agulhas Negras, Resende possui uma escola especializada no atendimento aos alunos com surdez total ou deficiência auditiva grave. Para isso, a Escola Municipal de Educação Bilíngue Rompendo o Silêncio, que atende atualmente a 38 alunos, entre crianças, jovens e adultos, conta com uma equipe multidisciplinar que oferece exame de audiometria, avaliação e atendimento fonoaudiólogo e psicológico aos estudantes.



- Com a realização deste curso, que vai preparar uma parcela de nossos professores e da população para lidar com pessoas com deficiência auditiva, estamos investindo na inclusão social deste público. Hoje, uma grande dificuldade que encontramos para a inclusão de alunos surdos nas escolas regulares é justamente a falta de professores que dominem a língua de sinais, e esta iniciativa representa um avanço para a solução deste problema. Nossa intenção é capacitar cada vez mais professores, servidores e a sociedade de uma forma geral, para que eles estejam preparados para dialogar com este público – disse a secretária de Educação, Rosa Frech.


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