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11 janeiro, 2016
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Presidente do PPL-BM, Nadson Blenner, aponta mentira de Jonas Marins durante campanha e apresenta propostas e soluções

Segundo Nadson, o fim do sistema rotativo do parquímetro foi uma de várias promessas não cumpridas pelo atual prefeito

As críticas ao governo Jonas Marins (PC do B), prefeito de Barra Mansa, estão cada vez mais intensas, seja nas ruas ou nas redes sociais. Prova disso, são os jovens do PPL 54 (Partido Pátria Livre), liderados pelo presidente Nadson Blenner e pelo vice, Carlos Henrique, mais conhecido como “Gordin”, que vêm fazendo duras críticas à gestão do prefeito comunista e apontando erros e mentiras. Em entrevista exclusiva para a revista Por Aqui, eles também esbanjaram conhecimento técnico.
Nadson, que tem graduação em marketing, falou sobre seu projeto para o sistema rotativo do estacionamento público, que foi instalado na cidade ainda na gestão do ex-prefeito Zé Renato e que o atual, Jonas Marins, durante sua campanha eleitoral, prometeu acabar e não cumpriu. A empresa Tecnopark obteve a concessão e instalou 122 máquinas na cidade. De todo o lucro do parquímetro, apenas 5% cai na conta da prefeitura, que precisa de receita para quitar os problemas e dívidas da saúde, do funcionalismo público e tantos outros que estão sendo divulgadas por aí.
O presidente do PPL ainda lembrou que o Ministério do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho, anteriormente, proibiriam a contratação de estagiários para o cargo. “Eles entenderam que o cargo de controlador de parquímetro não condizia com a condição de estagiário”, revelou, acrescentando um pouco mais sobre o seu projeto. “Hoje Barra Mansa tem uma frota de aproximadamente 70 mil carros e cerca de 800 vagas com fiscalização do parquímetro. Fazendo uma conta superficial, a cada 10 horas, o parquímetro recebe R$ 12,00. Então 806 x R$ 12 é igual a R$9.672,00 por dia, o que no mês, pelas minhas contas, dá cerca de R$ 200 mil. Deste valor, apenas R$ 10 mil (5%) vão para a prefeitura”, revelou Nadson.
A proposta de Nadson, além de romper com a empresa autorizada, é de criar um curso (baseado no GPA – Gestão de Pessoa e Atendimento), com alunos bolsistas, enquadrado na Lei do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), ao invés de contratados. “Iríamos abrir cerca de 300 vagas para adolescentes de 16 a 18 anos, e de 18 a 21 para os jovens que tiverem algum tipo de deficiência. Por ser curso, o custo seria bem abaixo do valor de um contratado, e o adolescente só poderia fazer o curso, que seria 90% prático, por quatro horas por dia, cinco dias na semana. Eles seriam supervisionados por uma equipe multidisciplinar, que contaria com coordenadores, instrutores, psicólogos e assistentes sociais. Após o término deste curso, que poderá durar de seis meses a um ano, esses jovens passarão para uma segunda etapa, atuando como monitor e também tendo seus nomes adicionados a um banco de dados, e assim poderão ter a primeira chance de adquirirem um emprego no comércio ou indústria da região”. Ainda segundo Blenner, além de uma ajuda de custo, os adolescentes também receberiam uma cesta básica e vale transporte, isto tudo custeado pela arrecadação do rotativo.
Nadson também pretende criar três bases de suporte para o parquímetro, em containers, onde os usuários poderão fazer consultas sobre qualquer situação da cidade, como por exemplo, turismo. “O meu projeto também engloba a criação de bases, com banheiro para os usuários do estacionamento rotativo e internet Wi-Fi”, disse.
Em relação ao governo municipal, Nadson se mostrou totalmente insatisfeito. “Não estou falando só por mim, mas por todos os integrantes do PPL. O Jonas tem feito má administração e com muitas mentiras de campanha, como essa do sistema rotativo e muitas outras. Na minha análise, ele deveria responder por improbidade administrativa devido a sua má gestão e tantas mentiras e promessas não realizadas”.
Nadson também revelou que o vereador Rodrigo Drable, pré-candidato a prefeito pelo PMDB, abraçou suas ideias e projetos e por isso o grupo resolveu apoiá-lo na eleição deste ano. “Nós decidimos nos posicionar. Primeiro porque não concordamos com a forma com que o prefeito Jonas Marins vem conduzindo a cidade e em seguida porque o vereador Rodrigo Drable escutou nossos projetos e se comprometeu a nos ajudar na elaboração de boas propostas em prol de Barra Mansa. Tenho trabalhado para ser reconhecido como uma nova liderança política, que mostra os erros, mas que também aponta as soluções”, finalizou Blenner.

Vice-presidente do PPL se destaca na atividade política em redes sociais
Carlos Henrique “Gordin”, estudante de direito e especialista em marketing digital e em redes sociais, está se tornando conhecido no meio político por fazer denúncias e críticas ao governo Jonas Marins nas redes sociais, principalmente no grupo “Barra Mansa”, que conta com cerca de 50 mil membros e é administrado pela Deviane Costa e por Leonardo Horta. “A força e o sucesso do grupo vêm da credibilidade e imparcialidade de seus administradores. No grupo, a democracia é respeitada”, revelou Carlos Henrique, que também disse que o grupo “Barra Mansa” e alguns outros entraram em pauta de reunião do atual governo. “Eles estão preocupados, pois estão sendo criticados por muitas pessoas no grupo. Diversos secretários e vereadores estão participando dos debates políticos nesses grupos e eu gostaria muito que o prefeito Jonas Marins também se manifestasse, para ouvir dele por que o município está sem gestão, com caos na saúde, crise no funcionalismo público e no transporte urbano”.
Carlos, que vem criando muitos “memes” contra a gestão de Jonas, também falou sobre a importância das redes sociais nos dias atuais. “As redes sociais deram voz ativa ao povo e os governantes terão de aceitar e se encaixar nesta nova realidade, já que hoje em dia a divulgação de fotos e vídeos é instantânea. Nosso projeto para este ano é intensificar as postagens e a fiscalização, além de começarmos a trabalhar com vídeos com reportagens sobre os problemas que o município enfrenta”, encerrou o vice-presidente Carlos Henrique.

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