25 outubro, 2017
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Procuradoria Geral do Município analisa estrutura do Furban em VR

Dando prosseguimento à regularização de estruturas públicas em Volta Redonda, a Procuradoria Geral do Município, está analisando o processo que deu origem ao Fundo Comunitário de Volta Redonda (Furban) que tem como principal objetivo, a promoção do desenvolvimento da cidade nas questões de áreas de posse, além de auxiliar nas políticas de mutirão de casas populares entre outras questões.

No início da atual gestão, os conselheiros do Furban procuraram o prefeito Samuca Silva a fim de decidir sobre os diretores do Fundo. Em comum acordo entre o executivo e os membros do Conselho, ficou decidido que o Diretor Presidente Marco Antonio Faria Marques continuaria no cargo .

“Me lembro que à época , houve essa procura e chegamos a um consenso.Eu poderia ter indicado um novo Diretor Presidente, até porque era um novo governo que estava começando, mas fui defensor do diálogo e assim fizemos.” Comentou Samuca Silva.

Passaram-se alguns meses e houve a sugestão do conselho que uma nova diretoria fosse escolhida através de um Lista Tríplice. No entanto houve alguns atrasos nesse processo, mas agora no segundo semestre deu-se andamento à sugestão dos conselheiros.

O prefeito chegou a entrevistar cerca de 10 candidatos indicados pelos membros do conselho, mas na lista tríplice não havia nomes de consenso.

“Estou me colocando da melhor maneira possível para atender democraticamente os conselheiros.O meu governo é pautado pelo diálogo e assim temos agido com todos os segmentos. O Furban é uma autarquia importante e que precisa nos ajudar a regularizar todas essa questões das antigas áreas de posse. É importante que o conselho também tenha em mente essa proposta do diálogo para que possamos oferecer o melhor para a sociedade” explicou o prefeito Samuca.  

No campo jurídico, o Procurador Geral Augusto Nogueira disse que a regularização do Furban terá que ser realizada.

“Analisando todo o processo de criação do Fundo, encontramos a informação de uma exigência do MPE (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro), para que o Fundo tenha quadro próprio de servidores, isso desde 2007, conforme inquérito civil de número 382/2017, bem como a mensagem 5/2016 encaminhada à Câmara Municipal, em junho do ano passado, e que ainda não foi apreciada pela casa legislativa” disse o Procurador Geral.

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