16 março, 2017
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Resende quer proteger jovens contra a criminalidade através de arte, esporte, lazer e capacitação

Um projeto pioneiro, que vai reunir órgãos públicos municipais, estadual e federal, além de representantes da sociedade civil, vai ajudar a combater a violência e a criminalidade juvenil, oferecendo novas oportunidades para os adolescentes e jovens de Resende. A iniciativa, idealizada pelo comandante do 37º Batalhão da Polícia Militar, Rogério Jackes da Silva, ganhou o apoio da Prefeitura, com o envolvimento de diversas secretarias municipais, e do Promotor da Infância e da Juventude do município, Afonso Henrique Lemos.

De acordo com a secretária municipal de Educação, Rosa Frech, o projeto deverá beneficiar, inicialmente, quatro escolas da Rede Municipal de Ensino, todas localizadas na região da Grande Alegria: o Colégio Getúlio Vargas, a Escola Antonina Ramos Freire, e os Cieps Municipalizados 347 – Jorge Miguel Jayme, e 489, Augusto de Carvalho.

A ideia é desenvolver, nessas unidades, atividades esportivas, artísticas e profissionalizantes que atraiam os estudantes no contraturno escolar, evitando desta forma que eles fiquem nas ruas e possam se envolver em atos ilícitos. A faixa etária a ser atendida é de alunos acima de12 anos, que estejam cursando a partir das sexta série do Ensino Fundamental.

Nesta tarde desta quarta-feira, 15, durante um encontro realizado na Escola Municipal Maria de Assis Barboza, no bairro Cabral, foi definida a composição da comissão que vai elaborar o projeto, no qual serão definidas quais as atividades serão oferecidas aos estudantes. O colegiado será composto por 10 membros, quatro representantes das escolas beneficiadas, um representante da Polícia Militar e um representante das secretarias municipais de educação, esporte e lazer, assistência social e cultura, além da Fundação Confiar.

A iniciativa, que também deverá contar com o apoio de patrocinadores e de voluntários, já foi aprovada pelo prefeito Diogo Balieiro Diniz que determinou às secretarias municipais que sempre priorizem as áreas de risco e as comunidades mais vulneráveis com ações sociais.

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