02 março, 2016
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Resende: Rolezinhos preocupam governo municipal

Prefeito José Rechuan reuniu-se em seu Gabinete, nesta terça-feira (dia 1º), com o delegado titular da 89ª DP, Marcelo Nunes Ribeiro, e com o comandante do 37º Batalhão da Polícia Militar, o tenente-coronel Paulo Roberto Neves Junior. A iniciativa teve como objetivo discutir medidas legais para se evitar transtornos causados pelos “rolezinhos”, nome dado aos encontros de jovens em locais públicos, como shopping centers e postos de gasolina, geralmente marcados através de redes sociais, com grande concentração de pessoas.
        Na semana passada, houve o registro de um “rolezinho” no Centro da cidade. A prática tem surgido timidamente em Resende, o que chamou a atenção do prefeito para o surgimento de problemas como o consumo de álcool por menores de idade, além de atos de violência e vandalismo. Também participaram da reunião o procurador-geral do município, Kleber Luis de Souza, e o superintendente municipal de Ordem Pública, Ney Arataú.
      Durante o encontro, ficou decidido que, a partir de agora, serão realizadas ações conjuntas para fiscalizar e coibir atos ilegais durante os “rolezinhos”. Neste sentido, será traçado um mapa de ação a partir da identificação da data e horário de cada evento, para a tomadas as providências necessárias e previamente discutidas entre as frentes de segurança do município
      - Não queremos, de maneira alguma, ferir o direito de ir e vir desses jovens. Visamos, com a discussão e tomada dessas ações de fiscalização, evitar danos tanto a eles quanto à população, já que dependendo do caso, por causa da aglomeração, pode ocorrer a perturbação da ordem pública com situações ilegais como brigas e venda de bebidas alcoólicas para menores, como ocorreu na semana passada -, esclareceu o prefeito.
      Para o superintendente de Ordem Pública, Ney Arataú, é necessário que as autoridades estejam alinhadas para agirem de maneira legal e justa nesses casos. “Estamos estudando as medidas cabíveis, sobre como agir, sempre com o respaldo da lei. Qualquer evento que reúna multidões precisa de autorização e policiamento, e nada disso é feito do dia para a noite. Logo, não se pode reunir um grande número de pessoas e esperar que não haja fiscalização dos órgãos competentes, principalmente quando se trata de adolescentes”, disse o superintendente.

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