Sinal digital traz qualidade de cinema à TV aberta
Após 28/11, o sinal digital será a única forma de assistir à programação da TV aberta em 59 cidades do interior do RJ e trará qualidade de imagem e som de cinema aos telespectadores
O sinal digital traz uma série de benefícios para os telespectadores. A qualidade da imagem e do som são os aspectos mais perceptíveis à população, pois não apresentam fantasmas, ruídos, chiados e interferências.
É importante lembrar que, com essa mudança do sinal analógico para o digital, a programação da TV aberta no Brasil seguirá padrões internacionais de transmissão, a exemplo do que já aconteceu em países como China, EUA e Reino Unido, permitindo aos telespectadores que desfrutem de seus programas favoritos com imagem e som semelhantes aos de cinema. Além disso, haverá a possibilidade de ampliação da oferta de conteúdo relacionado à grade de programação das emissoras de TV.
O sinal analógico será desligado em Angra dos Reis, Aperibé, Araruama, Areal, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Barra do Piraí, Barra Mansa, Cabo Frio, Cachoeiras de Macacu, Cambuci, Campos dos Goytacazes, Carapebus, Cardoso Moreira, Carmo, Comendador Levy Gasparian, Engenheiro Paulo de Frontin, Iguaba Grande, Italva, Itaperuna, Itatiaia, Laje do Muriaé, Macaé, Macuco, Mangaratiba, Mendes, Miguel Pereira, Miracema, Nova Friburgo, Paracambi, Paraíba do Sul, Paraty, Paty do Alferes, Pinheiral, Piraí, Porto Real, Quatis, Resende, Rio Bonito, Rio Claro, Rio das Flores, Rio das Ostras, Santo Antônio de Pádua, São Francisco de Itabapoana, São Fidélis, São João da Barra, São José de Ubá, São José do Vale do Rio Preto, São Pedro da Aldeia, Sapucaia, Saquarema, São Sebastião do Alto, Silva Jardim, Teresópolis, Três Rios, Valença, Varre-Sai, Vassouras e Volta Redonda.
Saiba como vai funcionar
Após o desligamento do sinal analógico de TV, somente quem estiver apto a receber o sinal digital continuará assistindo à televisão e, por esse motivo, é fundamental que as pessoas estejam preparadas para recebê-lo.
Para aqueles que não desejarem aposentar a “velha amiga”, como a TV de tubo, é necessário adquirir um conversor. O equipamento, quando conectado à TV, possibilita que o aparelho continue funcionando. Televisores de tela plana, fabricados até 2010, também não são compatíveis com a nova tecnologia e, por isso, também precisam de um conversor.
Já os televisores de tela plana fabricados depois de 2010 já possuem o conversor interno e estão aptos ao sinal digital. Em ambos os casos, é necessário que a antena também seja compatível.
Em 1950, aconteceu a primeira transmissão televisiva no Brasil. De lá pra cá, muita coisa mudou: a TV ganhou cor, tornou-se mais acessível, mais fina, mais moderna. E vai ficar ainda melhor após a digitalização dos canais abertos, processo que teve início no ano passado e vai passar por mais de 1.300 municípios até 2018. A mudança começou em Rio Verde (GO) e região do Distrito Federal em março e novembro de 2016, seguiu pela Grande São Paulo em março de 2017, passou por Goiânia, Recife, Fortaleza, Salvador, Vitória, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Em 2018, foi a vez de Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, São Luís, cidades do interior de São Paulo, Aracaju, Belém, João Pessoa, Maceió, Manaus, Natal e Teresina.
A Seja Digital, entidade não governamental e sem fins lucrativos, responsável por operacionalizar a migração do sinal analógico para o sinal digital no Brasil, informa a população sobre os benefícios da mudança e o que deve ser feito para ter acesso à nova tecnologia.
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