Vereador de BM se pronuncia contra aumento de passagem

Consórcio Barra Mansa quer aumentar tarifa do transporte para R$4,80

Membro representante da Câmara Municipal no Conselho de Transporte, o vereador Wellington Pires usou a tribuna da Casa nesta sexta-feira (26) para informar que o Consórcio Barra Mansa quer reajustar o valor da passagem para R$ 4,80 e reforçou novamente seu posicionamento contrário à medida. O vereador já havia se pronunciado contra no ano passado, quando a empresa pediu aumento de vinte centavos, e articulou junto ao governo municipal o congelamento da cobrança atual de R$ 4.
“Estou chocado com o documento que as empresas apresentaram e nem foram prestar informações”, disse Wellington Pires, referindo-se a reunião do Conselho de Transporte que estava agendada para às 8h30 desta sexta-feira, mas acabou não acontecendo pela falta de quórum. O parlamentar ficou aguardando a chegada de representantes do Consórcio Barra Mansa, formado pela Colitur e Triecon, mas ninguém compareceu.
Sobre o documento, o vereador ressaltou que “nada mais é do que um pedido de reajuste tarifário em mais de 20%”. Para justificar o pleito, o consórcio relacionou a queda de 8,3% na demanda de passageiros; aumento em mais de 7% do diesel e aditivo arla; aumento dos veículos em mais de 8,5%; aumento da rodagem em mais de 9,20%; e aumento em mais de 6% em outros itens como IPVA e seguros.
“Querem cobrar R$ 4,80 por um serviço de má qualidade. Se o transporte fosse eficiente, respeitasse os horários e oferecesse mais conforto, com certeza muitas pessoas passariam a utilizá-lo”, disse. Wellington Pires lembrou que a Câmara Municipal não é consultada sobre esses aumentos, mas disse que os vereadores podem agir no sentido de impedir que aconteçam. Ele informou ainda que a próxima reunião do Conselho está marcada para a próxima semana e que irá cobrar explicações sobre o assunto.
“E para piorar, há 43 dias a van que faz o transporte dos deficientes não está circulando”, destacou. O vereador enfatizou que recebeu denúncias dos pais e repassou o problema ao Secretário de Ordem Pública, Luiz Furlani, que lavrou cinco autos de infração contra o consórcio.