30 março, 2016
Comentários

Volta Redonda reivindica investimentos no Minha Casa, Minha Vida Fase 3

Município já entregou mais de 2 mil unidades habitacionais por meio do programa federal: Governo Federal anunciou investimentos de R$ 210 bi

  O Governo Federal lançou nesta quarta-feira (dia 30), a fase 3 do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, anunciando investimentos de R$ 210,6 bilhões para a construção de mais 2 milhões de unidades habitacionais. Volta Redonda já saiu na frente, e já tem o projeto de um novo empreendimento em análise pelo Ministério das Cidades e outro deve ser encaminhado ao órgão em breve.
O prefeito de Volta Redonda, Antônio Francisco Neto, destacou a importância do programa habitacional do Governo Federal, por meio do qual já foram construídas e entregues mais de 2 mil unidades na cidade.
“Este é o melhor e maior projeto habitacional do País. Em Volta Redonda já conseguimos atender mais de 2 mil famílias na faixa de renda até R$ 1,6 mil. E todas as pessoas que a gente puder atender nesta faixa nós vamos buscar recursos. É um grande projeto social”, destacou Neto.
  O coordenador municipal do programa em Volta Redonda, o presidente da EPD-VR (Empresa de Processamento de Dados de Volta Redonda), o engenheiro Paulo Netto, disse que a prioridade é retirar as famílias de situações de risco social. Ele afirmou que um projeto habitacional já está com o Ministério das Cidades – que administra os investimentos federais no setor, com financiamentos da Caixa Econômica Federal – solicitando mais 176 unidades para o projeto São Sebastião III, projeto que vai passar apenas por algumas adequações de planilha porque houve alteração nos valores e no tamanho dos imóveis com a nova regulamentação federal, que criou uma nova faixa para essas unidades.
“Nós queremos também construir o Belmonte II, com mais de 100 unidades. Se tiver recurso federal, excelente, nós vamos reivindicar mais investimentos habitacionais”, garantiu Paulo Netto.
O coordenador disse que a meta de retirar as famílias de locais de alto risco, vem sendo alcançada com sucesso. “Nos últimos anos, não registramos nenhum sinistro fatal por causa de deslizamentos. Se houve alguma queda de barranco, não tinha ninguém morando lá. Vamos continuar priorizando as famílias em áreas de riscos e com menor faixa de renda familiar”, enfatizou.
CRITÉRIOS - O Minha Casa Vinha Vida 3 prevê investimentos de R$ 210,6 bilhões ao longo de 3 anos, visando dinamizar o setor da construção civil e a economia como um todo.
O projeto, que trabalha agora com 4 faixas de renda, manterá na faixa 1 (menor renda) o diagnóstico de demanda e o cadastramento feitos pelas prefeituras, mas agora submetendo os cadastros ao novo SNCH (Sistema Nacional de Cadastro Habitacional) para que todo o processo seja acompanhado pelos interessados, de forma transparente, e garantindo que os parâmetros do programa sejam cumpridos integralmente.As informações são do Portal Brasil, do Governo Federal.
O teto da renda familiar - na faixa 1 que a prefeitura trabalha - passou de R$ 1,6 mil para R$ 1,8 mil, onde 90% dos imóveis são subsidiados, e os beneficiários pagarão prestações mensais de até R$ 270, sem juros, de acordo com a renda, por até 10 anos. As demais faixas também tiveram seus limites de renda ampliados.
  Os imóveis da faixa 1 terão acréscimo de 2 metros quadrados na metragem mínima, passado para 41 m2, além de melhor isolamento térmico e acústico, oferecendo assim maior conforto aos moradores e maior durabilidade das construções. Serão incorporados mais itens de sustentabilidade, como aeradores de torneira, válvulas de descarga com acionamento duplo, sensores de presença para a iluminação de áreas comuns, bombas de água com certificação Procel e sistemas alternativos de aquecimento solar.
  A arborização será obrigatória, devendo ser plantadas árvores preferencialmente nativas, na proporção de uma árvore para cada 5 unidades nos conjuntos de apartamentos, e uma árvore para 2 unidades habitacionais nos conjuntos de casas. Os novos projetos deverão ser realizados na forma de loteamentos, favorecendo que todas as ruas sejam públicas e conectadas com o restante do bairro ou da cidade, proporcionando maior integração dos serviços, aumentando o conforto e a segurança.
  O programa habitacional federal tem como novidade a criação de uma nova faixa de renda - faixa 1.5 - que vai facilitar a compra da casa para famílias que ganham até R$ 2.350. Um novo portal vai unificar o cadastro do programa e permitir que os interessados façam simulação de financiamento online. A nova faixa facilitará quem tinha dificuldades de buscar imóveis na faixa 2, não compatível com a capacidade de financiamento. Os interessados na faixa 1.5 podem buscar financiar imóveis de até R$ 135 mil, com subsídios que podem chegar a R$ 45 mil, de acordo com localidade e renda, e pagar juros anuais de apenas 5%. O governo federal pretende contratar ainda este ano 110 mil unidades para a faixa 1 e 120 mil unidades para a faixa 1.5. As outras 250 mil unidades atenderão as faixas 2 e 3.
  O cadastro dos interessados da faixa 1.5 será feito pelo novo portal MCMV, do novo Sistema Nacional de Cadastro Habitacional, coordenado pelo Ministério das Cidades. Na previsão de 2 milhões de moradias até 2018, metade atenderá as faixas 1 e 1.5, a faixa 2 terá 800 mil unidades contratadas, a faixa 3 ficará com 200 mil unidades.

Comentários