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17 setembro, 2025
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VR recebe equipe do Ministério da Saúde para certificação pelo trabalho para eliminação da transmissão vertical de HIV e sífilis

Uma equipe técnica do Ministério da Saúde esteve nesta semana em Volta Redonda para avaliar as ações de saúde com o objetivo de evitar a transmissão vertical de HIV e sífilis, quando a mãe passa a doença para seu filho durante a gestação, parto ou amamentação. O município, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), é candidato a receber o Selo de Boas Práticas Rumo à Eliminação da Transmissão Vertical de HIV e sífilis. A avaliação aconteceu entre segunda (15) e esta quarta-feira (17), e o resultado sai em cerca de 30 dias.

A secretária de Saúde de Volta Redonda, Márcia Cury, explicou que Selo de Boas Práticas é dividido em três níveis – Ouro, Prata e Bronze –, e Volta Redonda alcançou o selo Prata em 2025, já na primeira tentativa.

“Para isso, o trabalho feito pela SMS com as gestantes e mães precisou alcançar diversos índices estabelecidos pela OMS (Organização Mundial da Saúde). E tenho certeza que vamos melhorar ainda mais esta conquista em 2025”, afirmou a secretária, reforçando que a secretaria tem ações em diversas frentes para alcançar os índices esperados pelo Ministério da Saúde.

“Nosso objetivo é levar saúde de qualidade para todos, mas sabemos que é preciso ter um cuidado especial com as gestantes e as mães de crianças até os cinco anos. No ano passado, conseguimos o Selo Prata de Boas Práticas graças à dedicação da nossa equipe na Secretaria de Saúde, mas o trabalho é contínuo e temos tudo para conquistar a certificação novamente”, afirmou o prefeito Antonio Francisco Neto.

O processo de certificação é um momento oportuno de avaliação da assistência prestada aos pacientes a fim de evitar a transmissão vertical pelo HIV e sífilis. “A SMS buscar a certificação é um fator preponderante para a qualidade no pré-natal no que se refere ao binômio mãe e filho, na garantia da assistência integral à saúde”, disse a coordenadora da Vigilância em Saúde, Milene Paula de Souza.

Visita

Durante a visita técnica, a equipe do Secretaria Municipal de Saúde fez uma apresentação para os profissionais do ministério sobre o panorama epidemiológico no município; o funcionamento e organização da rede de saúde; e as ações e serviços voltados para prevenção de Transmissão Vertical, os principais avanços e desafios.

Entre outras atividades, o grupo visitou unidades da Atenção Primária para conversar com profissionais envolvidos na atenção ao pré-natal e às crianças, e avaliar prontuários de gestantes e puérperas; esteve na Maternidade do Hospital São João Batista (HSJB); e também no CDI (Centro de Doenças Infecciosas.

“Esse processo promove a melhoria contínua da atenção à saúde materno- infantil, mobilizando gestores e profissionais de saúde, aprimorando a vigilância e o acesso ao diagnóstico e tratamento, evidenciando o respeito aos direitos humanos na atenção às populações vulneráveis. Qualifica os serviços de saúde prestados durante o pré-natal, parto e puerpério, além do acompanhamento da criança. Estimula municípios e estados a investirem e aprimorarem seus programas, além de reconhecer o trabalho árduo dos profissionais e das comunidades no combate à epidemia de HIV”, falou Rejane Maria de Queiroz e Silva, que coordena o Programa de IST/AIDS da SMS.

Selos de Boas Práticas

O Selo de Boas Práticas é concedido pelo Ministério da Saúde a municípios com 100 mil ou mais habitantes, além dos estados, que devem reunir condições programáticas e operacionais para atender aos critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS). É necessário ter indicadores e metas de impacto e processo próximos da eliminação da transmissão vertical do HIV e sífilis. As metas estabelecidas pelo órgão da ONU (Organização das Nações Unidas) são gradativas, divididas em Bronze, Prata e Ouro – o mais próximo da certificação da eliminação da transmissão vertical.

Fotos de Cris Oliveira – Secom/PMVR.

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