VR: Sepe e Sindicato dos Funcionários Públicos se unem e fazem paralisação de 24 horas
Depois de vários ofícios encaminhados à prefeitura ficarem sem resposta e com o intuito de dar prosseguimento às reivindicações, os profissionais da Educação de Volta Redonda farão uma paralisação de 24 horas no próximo dia 30 com uma série de atos. Ou seja, professores, auxiliares, disciplinários e demais trabalhadores do “pátio das escolas” cruzarão os braços durante o dia todo. E não são só eles. Devido aos ataques que também vêm sofrendo por parte do governo municipal, o Sindicato dos Funcionários Públicos decidiram aderir ao movimento e também vai convocar a categoria que atende para que possa paralisar suas atividades neste mesmo dia.
De acordo com a direção do Sepe, que vem organizando as manifestações, os funcionários públicos se reunirão, no dia 30, às 9 horas e 30 minutos na Praça Sávio Gama (da prefeitura), no Aterrado, onde farão um ‘apitaço’ a fim de chamar a atenção do prefeito e da população.
“Os profissionais estão cansados de serem ignorados pelo prefeito quando os sindicatos mandam ofícios. Por isso nos reuniremos mais uma vez na Praça da Prefeitura na intenção de tirar uma comissão para conversar com o prefeito. O tempo é curto e, para nós, não adianta apenas uma audiência com a Tetê (secretária de Educação). Sobre a antecipação da data-base, precisamos conversar direto com o prefeito Neto o quanto antes”, declarou Maria da Conceição, diretora do Sepe.
Os servidores públicos tentam antecipar a data-base da categoria – que é em julho – para abril, pois, devido o ano eleitoral, reajustes do tipo só podem ser dados até seis meses antes do pleito. “O problema é que o prefeito não sinalizou qualquer intenção de conversar conosco sobre isso. Logo corremos o risco de ficar sem qualquer ajuste”, alertou a sindicalista.
Ainda de acordo com a diretora do Sepe, o ‘apitaço’ se estenderá até a GL, empresa que presta serviços médicos do trabalho para a prefeitura. “Os servidores públicos em geral sofrem com o descaso desta empresa. Ninguém pode ficar doente. O assédio moral da GL é vergonhoso”, denunciou, explicando que os sindicatos pedem que a própria prefeitura ofereça o serviço.
Na parte da tarde, mais especificamente às 14 horas e 30 minutos, os professores se concentrarão em frente à secretaria de Educação. Neste horário uma comissão designada pelo Sepe terá uma audiência com a secretária Terezinha Gonçalves.
“Com ela vamos conversar sobre questões pedagógicas tipo a implantação da lei do 1/3 de planejamento para os professores, a superlotação das salas de aula e vamos sanar quaisquer dúvidas sobre um eventual calendário de pagamento de horas. Também conversaremos sobre o PCCS e até a antecipação da data-base, mesmo sabendo que o assunto é da alçada do prefeito”, resumiu Maria da Conceição.
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