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VR: Vereador Raone Ferreira solicita suspensão de aulas em escolas sem climatização
As previsões meteorológicas apontam para temperaturas elevadas na cidade do Rio de Janeiro, principalmente, nesta segunda-feira (17) e terça-feira (18). O Sistema Alerta Rio indica que esses dias podem ser os dias mais quentes da semana, podendo bater o recorde de dia mais quente já registrado em fevereiro, que é 41,8 graus Celsius (°C), no ano de 2023. E em Volta Redonda a situação não será diferente. Pensando nisso e preocupado com a saúde dos alunos e profissionais da Educação, o vereador Raone Ferreira (PSB) enviou um ofício à Secretaria Municipal de Educação e ao prefeito Antonio Francisco Neto, solicitando a suspensão das aulas em escolas sem climatização e a aceleração da instalação de ar-condicionado nas unidades escolares.
“As mudanças climáticas e os eventos extremos de calor são cada vez mais frequentes e intensos, conforme alertado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Estudos indicam que as cidades devem adotar estratégias de adaptação para minimizar os impactos do aquecimento global, sendo a climatização das escolas essencial para garantir o ambiente seguro e propício ao aprendizado. Algumas cidades vizinhas já estão adotando essas medidas, que precisam ser pensadas com urgência”, disse o vereador.
A Lei número 6.432/2024, de sua autoria, reconhece o Estado de Emergência Climática no município e institui a política municipal de mudança climática, promovendo ações para redução de emissões, energias renováveis e infraestruturas sustentável.
“Reforçamos a necessidade de medidas urgentes incluindo a suspensão temporária das aulas em escolas sem climatização, até que as temperaturas sejam seguras, aceleração da instalação de sistema de ar-condicionado, readequação dos horários escolares em unidades sem climatização com possibilidade de redução da carga horária, além de reforço no abastecimento de água para hidratação e capacitação de equipes escolares para lidar com o calor extremo”, detalhou Raone, salientando que entende que muitas famílias precisam da escola como rede de apoio, inclusive, mas que a saúde das crianças e dos profissionais precisa vir em primeiro lugar.
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