Empresários do Sul Fluminense estão pessimistas em relação ao segundo semestre

A Sondagem Industrial, divulgada pelo Sistema FIRJAN nesta terça-feira, 26 de julho, revela que os empresários do Sul Fluminense continuam pessimistas para o segundo semestre deste ano. A expectativa é que a demanda por produtos continue caindo e, com isso, os industriais esperam a redução da compra de matéria-prima (43,7 pontos) e do número de empregados (40,6). A Sondagem Industrial varia de zero a cem pontos. Os valores abaixo de 50 indicam piora ou redução e acima de 50 representam melhora ou aumento.

A pesquisa também apontou redução da atividade em junho na região, após apresentar aumento em maio. A indústria supriu a demanda por produtos com a redução do nível de estoques (44,9 pontos), que ficou abaixo do planejado para o período. O volume de produção caiu para 43,7 pontos. Nesse cenário, as indústrias da região operam com metade das máquinas e continuam ajustando o quadro de funcionários (42,9 pontos).

No segundo trimestre de 2016, os indicadores apresentaram leve melhora na comparação com o trimestre anterior. Apesar disso, a situação financeira das empresas continua ruim e houve redução da margem de lucro (28,1 pontos) e dificuldade no acesso ao crédito (31,7 pontos).
Participaram da Sondagem Industrial empresas dos 17 municípios atendidos pela Representação Regional FIRJAN/CIRJ no Sul Fluminense: Angra dos Reis, Barra do Piraí, Barra Mansa, Engenheiro Paulo de Frontin, Itatiaia, Mendes, Paraty, Pinheiral, Piraí, Porto Real, Quatis, Resende, Rio Claro, Rio das Flores, Valença, Vassouras e Volta Redonda.

Para contribuir com a melhoria do ambiente de negócios e a retomada do crescimento econômico do estado e do país, o Sistema FIRJAN realiza em 11 de agosto, em Volta Redonda, o lançamento da agenda regional do Mapa do Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro 2016-2025, sobre as questões do Sul Fluminense. Elaboradas pelos empresários industriais, dez agendas serão apresentadas entre julho e agosto com propostas para questões estruturais, como infraestrutura, mercado de trabalho e sistema tributário.