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29 setembro, 2022
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Entrevista com o candidato a dep. estadual Luis Antonio Cardoso

Breve apresentação do candidato

Aos 62 anos e disputando pela primeira vez uma vaga na Alerj, entrei pra vida pública na juventude, através de grupos religiosos e voluntariado. Nunca tive a pretensão de ingressar na carreira política. Com o passar do tempo percebi que, para melhorar o entorno, tinha que buscar ações mais efetivas e foi assim que fui ao Rio conhecer uma ‘associação de moradores’, para replicar aqui. Foram quatro mandatos como presidente, até que me chamaram para me candidatar a vereador. Me candidatei pela primeira vez em 1988, mas só fui eleito de fato em 1992. Depois disso foram mais quatro mandatos, sendo presidente da mesa diretora em uma das passagens pelo Legislativo. Nessa jornada política tive ainda experiência como secretário de Governo e Desenvolvimento Rural e diretor executivo do Fundamp.

Candidato, das várias propostas que você tem caso seja eleito, qual você destaca como principal? Explique brevemente.

Para a eleição de 2022, a principal proposta é desenvolver políticas públicas para os jovens. Precisamos ter um olhar especial para a nossa juventude, parece clichê, mas se investirmos na educação e em projetos que resgatem a autoestima deles nós vamos conseguir melhorar o nosso Estado. Não podemos mais perdê-los para o tráfico, para o crime. Temos que investir em projetos esportivos, de música e de lazer, mostrando que é possível mudar a realidade em que vivem.

Algumas das bandeiras que estão em mais alta no momento são a causa animal e projetos relacionados a idosos, mulheres e crianças. Tem proposta para algum desses temas?

Animais: Precisamos pensar em investimentos na conscientização da população, para evitar o abandono, e em projetos de castração. Temos que replicar no interior projetos de sucesso, como por exemplo, trazer o ‘Castramóvel’ para atender principalmente as comunidades e as áreas mais afastadas dos grandes centros.
Mulheres: Muitas pessoas acham que violência é apenas em casos de agressão, mas esse é um crime que se apresenta de várias formas, como a patrimonial. Esse é um tipo de violência doméstica quase invisível, que consiste no controle da vida de alguém usando dinheiro, bens ou documentos. Precisamos propor ações efetivas que dê condições para que essa mulher seja inserida no mercado de trabalho e se liberte e viva sua vida da melhor forma.
Idosos: Com uma expectativa de vida cada vez maior e o aumento da idade para aposentadoria, precisamos pensar ações para absorver esses profissionais, pois as oportunidades para essa faixa etária ainda são limitadas. Precisamos oportunizar capacitações, pois assim desenvolvemos a autoestima e assim contribuímos com a saúde, já que muitos adoecem com o ócio e que resultam até em depressão.
Crianças: Buscar ações para não perdê-los para o crime, como já disse, precisamos criar políticas efetivas para desenvolver projetos na área de educação, esporte e lazer. Eles precisam se sentir seguros quanto ao futuro e para isso precisamos investir em escolas de qualidade, na alimentação e autoestima deles.

Após a pandemia da Covid-19 estamos, gradativamente, retomando a economia. Qual a sua proposta para a geração de emprego e renda?

Como comerciante, conheço a realidade e o dia a dia de quem tem ou trabalha em um comércio. Tivemos vários casos de comércios que fecharam as portas por não aguentarem a pressão das medidas restritivas. Todo mundo foi afetado e estamos nos reinventando para seguir em frente. Meu projeto é, na Alerj, lutar por melhorias no setor propondo redução de impostos e formas de crédito, principalmente para os pequenos e médios empreendedores.

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