29 junho, 2016
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Fundação de Cultura de Barra Mansa apresenta medidas de contenção de gastos

Quadro de funcionários foi reduzido em 40%; Informação foi passada ao Conselho Municipal de Cultura

O secretário municipal de Educação, Cultura e Juventude, Esporte e Lazer de Barra Mansa, Deyvison Silvestre, se reuniu nesta quarta-feira, dia 29, no auditório do Campla (Centro Administrativo Municipal Prefeito Luiz Amaral), com o Conselho Municipal de Cultura. O objetivo foi apresentar as medidas realizadas na Fundação de Cultura desde que a unificação de gestão foi implantada pelo prefeito em exercício, Jorge Costa. Deyvison aproveitou a ocasião para esclarecer que não há possibilidade de extinção da Fundação de Cultura e que as atividades promovidas não serão paralisadas.

De acordo com o secretário, o grande problema da Cultura de Barra Mansa é a baixa captação de recursos. Neste ano, a verba referente à Cultura do município é de apenas R$ 1.800.000. “Vocês têm ideia do valor que Barra Mansa tem para investir em cultura? Eu também não tinha e me surpreendi quando descobri que o recurso é muito baixo. Por isso, é fundamental potencializar a gestão através da participação de vocês. Temos um Conselho muito bem formado e que produz muito para o município. Prova disso foi a criação do anteprojeto do Plano e Sistema Municipal de Cultura. Mais uma vez parabenizo o trabalho que fizeram. Foi o empenho do Conselho que fez com que chegássemos onde estamos” constatou Deyvison, acrescentando que vai se esforçar para que a lei seja aprovada o mais rápido possível.

Além de apresentar as medidas tomadas para a redução de despesas, Deyvison também se comprometeu em repassar ao conselho mensalmente um relatório financeiro da Fundação de Cultura. “Fizemos cortes no quadro de funcionários, o que resultou numa redução de R$ 22 mil por mês. Pagávamos R$ 55 mil de salários e agora passamos para R$ 33 mil. Pode parecer pouco, mas, ao fim do ano, teremos um valor significativo”, frisou o secretário.

Outras ações também já estão sendo estudadas, como ocupação funcional dos espaços da Fundação. “Precisamos aproveitar melhor nossos espaços e podemos também compartilhá-los. Assim, poderemos receber suporte de outras secretarias economizando nas despesas”, explicou o secretário.

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