24 maio, 2016
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Novos Acordos Coletivos de Trabalhos são negociados pelo Quimsulf

Apesar do momento de crise econômica e turbulência política, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas dos Sul Fluminense (Quimsulf) segue trabalhando para garantir a reposição salarial dos funcionários das empresas e também a preservação dos empregos. Neste mês, vários Acordos Coletivos de Trabalho (ACT) estão em fase de negociação e outros já foram aprovados por funcionários de empresas.

- Entendemos este momento conturbado que nosso país passa, mas o trabalhador não pode pagar por isso. Seguimos negociando com as empresas, buscando entendimento para garantir uma melhora no salário, nas condições de trabalho, sem que isso coloque em risco o emprego do trabalhador – comenta do diretor de relações trabalhistas do sindicato, Roberto Silveira.

Na pauta de negociações em aberta está a Química Industrial do Vale do Paraíba Ltda (QUIMVALE), em Barra do Piraí, que vem postergando o fechamento do ACT e além disso, vem assediando funcionários de forma arbitraria. A empresa implantou um Banco de Horas, de forma não negociada, e pressionou os funcionários a aceitar tal proposta. Após a indicação do Quimsulf sobre a ilegalidade, a mesma voltou atrás, mas reduziu o terceiro turno de produção, gerando demissões.

- Não aceitamos arbitrariedade praticada pela empresa, e por isso solicitamos uma fiscalização por parte do Ministério do Trabalho. Nossa negociação está em aberto, queremos que seja dado o piso de R$ 988,60, do período de junho a dezembro de 2015, e R$ 1.091,12 a partir de janeiro de 2016, seguindo o que manda a lei estadual que não está sendo cumprida – destaca Silveira, reforçando que poderá levar a decisão para dissídio, atendendo os anseios da assembleia dos funcionários.

Também está em negociação o ACT com a empresa Brasil Supply, instalada no porto de Angra dos Reis, que teve contraproposta da empresa rejeitada pelos funcionários. O Quimsulf já encaminhou a Delegacia Regional do Trabalho de Itaguaí um pedido de Mesa de Mediação para deliberar sobre o acordo coletivo. “Também estamos trabalhando em cima da informação do Plano de Cargos e Salário da empresa que foi revisto, rebaixando funcionários de categoria, como Técnico de manutenção mecânica passando para Mecânico de manutenção”, comenta Roberto.

O Quimsulf também negocia com a ACR, empresa de suprimento de água que presta serviço à Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), onde vem sendo pedido ganho real de salários e manutenção de cláusulas trabalhistas. Estão sendo negociados também ACT com as empresas White Martins (Volta Redonda) e Quimimvest (Resende); e já estão fechados os acordos com as empresas Biochimico (Itatiaia), Megaplastic (Barra Mansa) e Cesbra (Barra do Piraí).

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