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26 maio, 2022
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Rio de Janeiro já tem 40% da sua energia gerada por usinas nucleares

Como o termino da obra da usina de Angra III esse percentual pode chegar a 75%. Para retomada das obras da usina, abandonadas pelas gestões anteriores, várias autoridades se reuniram em Itaguaí (RJ) nesta semana

Nas presenças do Governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro; do Deputado Federal, Julio Lopes; do Prefeito de Itaguaí, Dr. Rubão e de outras autoridades, os presidentes da Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A, CA (RM1) Carlos Henrique Silva Seixas, e da Eletronuclear, CMG (RM1/EN) Leonam Guimarães, assinaram nessa sexta (20), na fábrica da NUCLEP, em Itaguaí, o Termo de Compromisso que prevê a fabricação e entrega de novos trocadores de calor para a Usina de Angra 3. O valor total do contrato pelas empresas passa dos R$400 milhões e representa a importância do desenvolvimento desse segmento energético para o País.

A iniciativa da realização da assinatura na fábrica da NUCLEP foi do parlamentar do Rio de Janeiro, Deputado Federal Julio Lopes, que sempre se manifestou em pautas nacionais direcionadas à matriz energética brasileira. “O Rio é a capital do setor Nuclear do Brasil. Aqui estão as nossas usinas, empresas e mão de obra especializada. A NUCLEP não é apenas a única empresa do Brasil capaz de fazer parte do desenvolvimento nuclear nacional, mas ela é a única a fabricar o que ninguém mais pode. A NUCLEP é um patrimônio estratégico do País”, afirmou o Deputado Federal, Julio Lopes.

Após a assinatura do documento, acompanhados ainda do diretor Industrial, CMG (EN) Alexandre Magalhães, as autoridades visitaram o piso fabril da empresa, onde conferiram de perto as obras nucleares em andamento, não apenas para Angra 3 mas também ao Programa de Submarinos da Marinha do Brasil, além dos projetos para o setor de Óleo e Gás e a fábrica de Torres de Transmissão de Energia.

Em sua primeira visita a empresa, o Governador Cláudio Castro reconheceu a importância de mais investimentos na área energética e recebeu do presidente da NUCLEP a solicitação do para uma possível redução no seu valor do ICMS, de forma a tornar a empresa mais competitiva.

“O Rio tem uma vocação energética clara e eu acredito muito no setor nuclear. A NUCLEP é fundamental para o Brasil. Ela é estratégica para a Nação e única no que ela produz para o desenvolvimento energético, industrial e econômico do Estado” finalizou Cláudio Castro.

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